As tão faladas Pedaladas Fiscais, que levaram o Governo Federal a ter suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), podem não levar a queda da presidente Dilma Roussef (PT). A história que agora passa a ser escrita fica por conta do parlamento brasileiro, e por lá a coisa é bem diferente. A brilhante análise técnica e profissional do TCU é substituída pela política barganhosa de legislar.
No Congresso Federal, ou seja deputados e senadores, as contas serão analisadas, e nestas sinistras instituições, não sabemos para qual caminho a situação pode andar. Analistas políticos consultados por Folha Nobre, afirmam que Dilma não cairá por conta das “Pedaladas Fiscais”.
Os R$ 2,3 trilhões mencionados pelo TCU, são contas e recursos maquiados pelo Governo, utilizados de forma incorreta ou irregular. A realidade gira em torno da quebra da Previdência e insegurança dos milhões de brasileiros que dependem desde sistema.
Com todo apontamento feito pelo TCU, se comprova ao país e ao mundo que o Brasil perdeu o respeito pela mais valorosa Lei implementada nos últimos tempos, que é a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A dura realidade é que no Congresso, dificilmente acontecerá um impeachment e teremos mais uma vez comprovado que o Governo rasga a Constituição, não da a mínima para a Justiça e o parlamento é só barulho para fazer encenação.
Todo este fato nos faz lembrar o dia em que o ex-presidente e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, rasgou a Constituição do Brasil sob os seguintes dizeres: ”Somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram. Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados. Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados, após condenados, assumem cargos e afrontam o judiciário. Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que, condenados, façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos”.
Embora as frases de Barbosa tenham sido desferidas para um caso diferente ao atual em que vive o país, a situação que nos encontramos hoje não é diferente.
Da Redação – Folha Nobre