Todos já sabem que a feira livre de Medidas Provisórias correu solta no governo Lula e transpassou o governo Dilma.
Nesta semana, foram divulgados os nomes dos 16 denunciados nessa primeira remessa, metidos direta e indiretamente na mutreta, que se botado na ponta caneta, pode envolver desvios e sonegações de mais de R$ 524 bilhões de reais.
Entre os denunciados, estão a ex-assessora de Dilma e Lula na casa civil, filhos dela, conselheiros do Carf e empresários.
O mais louco de tudo isso? Lula e Dilma, conectadíssimos com essa trupe toda, sequer sofreram um arranhão, AINDA.
AINDA, por que o filho de Lula e o próprio molusco 51, estão na mira dos ‘homens de preto’ da PF. Muita coisa ainda há de rolar nessa tal Zelotes.
***Veja abaixo a lista de 16 réus e o que a defesa de parte deles diz:
– José Ricardo da Silva (preso): ex-conselheiro do Carf (2007 a 2014), é considerado o principal nome da SGR Consultoria Empresarial, que, segundo o MPF, oferecia decisões favoráveis no órgão tributário. Acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e extorsão;
– Eivany Antônio da Silva: ex-auditor da Receita Federal, é pai de José Ricardo e fundador da SGR. Acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e extorsão;
– Alexandre Paes dos Santos (preso): lobista e membro da SGR. Acusado de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e extorsão;
– Eduardo Gonçalves Valadão (preso): membro da SGR. Acusado de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e extorsão;
– Mauro Marcondes Machado (preso): dono da M&M, empresa suspeita de “patrocinar interesses particulares junto ao Estado”, segundo o MPF. Acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa;
– Cristina Mautoni Marcondes Machado (presa): sócia da M&M. Acusada de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa;
– Francisco Mirto Florêncio da Silva (preso): trabalhava regularmente para a M&M, suspeito de receber R$ 500 mil da empresa. Acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa;
– Lytha Battiston Spíndola: ex-assessora da Casa Civil, responsável por análise de medida provisória que garantiu benefícios fiscais a montadoras. Segundo denúncia, recebeu R$ 2 milhões da M&M. Acusada de organização criminosa e lavagem de dinheiro. A defesa de Lytha Spíndola disse que não teve acesso ao teor da denúncia, mas negou que a cliente tenha participado da edição de medidas provisórias e que tenha recebido qualquer pagamento;
– Eduardo de Souza Ramos: representante da MMC, suspeito de financiar o esquema. Acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A defesa de Eduardo Ramos informou que não vai comentar o caso;
– Robert de Macedo Soares Rittscher: presidente da MMC a partir de 2010, suspeito de financiar o esquema. Acusado de organização criminosa e lavagem de dinheiro. A defesa de Robert Rittscher disse que não vai comentar o caso;
– Paulo Arantes Ferraz: representante da MMC. Acusado de corrupção ativa;
– Vladimir Spíndola: filho de Lytha Spíndola, teria recebido propina para a mãe através de sua empresa. Acusado de lavagem de dinheiro;
– Camilo Spíndola: filho de Lytha Spíndola, teria recebido propina para a mãe através de sua empresa. Acusado de lavagem de dinheiro;
– Fernando Cesar Moreira da Mesquita: ex-diretor de comunicação do Senado, teria recebido R$ 78 mil para monitorar tramitação de medida provisória na Casa. Acusado de corrupção passiva. A defesa de Mesquita afirmou que, mesmo que todos os fatos fossem verdadeiros, a conduta do cliente não caracteriza crime ou qualquer violação ética.
– Halysson Carvalho Silva (preso): teria sido contratado pela SGR para ameaçar membros da M&M e da MMC para pagar propina. Acusado de extorsão;
– Marcos Augusto Henares Vilarinho: teria sido contratado pela SGR para ameaçar membros da M&M e da MMC para pagar propina. Acusado de extorsão. ***(Com informações de G1)