MOGADÍSCIO — Um ataque com drones realizado pelos Estados Unidos no final de semana na Somália matou mais de 150 combatentes do al-Shabaab, informou o Pentágono nesta segunda-feira. As autoridades americanas também relataram que o grupo extremista estava preparando um atentado de grande escala e havia ameaçado os Estados Unidos e as forças da União africana no território somali.
— Foi um ataque bem sucedido — disse o porta-voz do Pentágono, o capitão Jeff Davis, ressaltando que o ataque ocorreu a 195 km ao norte da capital somali. — Os combatentes estavam treinando ali para um ataque em grande escala.
O al-Shabab, braço da al-Qaeda, foi expulso de Mogadíscio pelas soldados da União Africana em 2011. No entanto, nos últimos dois anos o grupo continua realizando ataques com frequências na capital e outras áreas urbanas na tentativa de enfraquecer o governo apoiado pelas comunidade internacional e instituir um Estado islâmico na região.
No final de fevereiro, os terroristas do grupo reivindicaram um ataque a um hotel da capital que deixou ao menos nove mortos. O local atingido hospedava funcionários do governo, parlamentares e governadores. Outras 30 pessoas teriam ficado feridas, e cinco jihadistas foram abatidos.
Os extremistas também são responsável por atentados em países vizinhos que tenham enviado tropas para respaldar o governo central. O Quênia, por exemplo, contribui com quatro mil homens às forças da União Africana, que deslocou ao todo 22 mil soldados ao solo somaliano para combater o grupo.
Fonte: Extra