O presidente Barack Obama encerrou a quarta Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington, com um alerta: o mundo não está livre da ameaça de um ataque nuclear por jihadistas do grupo Estado Islâmico, que ele chamou de “loucos”. Obama pediu a toda comunidade internacional reforçar a segurança das instalações nucleares.
“Não há dúvidas de que se esses loucos tiverem oportunidade de colocar a mão em uma bomba nuclear ou em materiais radioativos, eles os utilizariam para matar o maior número de inocentes possível”, declarou Obama. “Felizmente, graças a nossos esforços coordenados, nenhum grupo terrorista não conseguiu até agora adquirir uma bomba nuclear ou uma bomba ‘suja’, feita de materiais radioativos”, completou.
A declaração final do encontro, firmada por cerca de 50 líderes mundiais reunidos na capital americana, considera a ameaça do terrorismo nuclear um dos grandes desafios para a segurança mundial.
Coreia do Norte anuncia mais testes
Poucas horas após o encontro em Washington, a Coreia do Norte anunciou que o líder Kim Jong-Un supervisionou um teste bem sucedido de um novo sistema antiaéreo do país. A informação foi divulgada neste sábado (2) pela agência oficial de notícias KCNA.
O líder Kim “comandou o teste de um sistema antiaéreo de um novo tipo” e “sob sua observação, foguetes antiaéreos foram lançados e atingiram com precisão falsos alvos de inimigos”, afirmou a agência.
O líder “expressou sua grande satisfação com o teste que foi coroado de sucesso”, e mostra mais uma vez o crescimento rápido da capacidade do país de se defender, completou a KCNA.
Em Seul, o ministério sul-coreano da Defesa declarou que a Coreia do Norte havia lançado um míssel na sexta-feira a partir da cidade de Sondok, leste do país.
Há cerca de um mês, Kim Jong-Un supervisiona os exercícios militares do país, entre eles, os testes com mísseis balísticos de média distância, de um sistema de lançamento múltiplo de foguetes e de artilharia de longo alcance. As manobras são uma resposta aos exercícios militares conjuntos feitos todos os anos na península coreana pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul.
Fonte: RFI