Coluna Painel Político, Por Alan Alex
Melki invadiu, acompanhado de capangas, uma gráfica em Vilhena e levou todo o material que havia sido impresso
Irresponsabilidade
É apenas dessa forma que se pode classificar a zona criada pelos deputados estaduais Jesuíno Boabaid e Hermínio Coelho em proporem (e pior, conseguirem aprovar) a insanidade de permitir o garimpo no rio Madeira. Uma aberração que não encontra amparo nem antecedentes, uma medida meramente politiqueira e populista. Garimpo não é profissão, é aventurar. Os donos das dragas e balsas, que não chega a meia dúzia, colocam um monte de gente desesperada para “protestar” pela permissão de garimpar em Porto Velho, um verdadeiro retrocesso social e econômico, já que mantém esse povo na miséria.
E não venham dizer
Que o garimpo “sustenta centenas de famílias”. Nasci e fui criado em Rondônia na época do garimpo, conheci centenas de garimpeiros e todos repetem o mesmo mantra “se não gastar tudinho, não consegue mais ouro”. Daí o motivo de praticamente todos viverem, perdoem-me o palavreado, “na merda”. Esse movimento começou na base do “se colar, colou” e foi capitaneado pelos dois deputados que menos entendem de legislação, mas entendem bem de populismo barato.
O que deveria ser feito
A Assembleia Legislativa tem uma escola, que poderia ser utilizada na capacitação de pessoas desempregadas. Atualmente um curso profissionalizante custa uma fortuna, o Sistema S, que antes fazia esse trabalho, não faz mais. O Estado brasileiro é omisso, empurra (e mantém) as pessoas na informalidade, em sub-empregos e não ajuda para que eles produzam e se qualifiquem. Cada um ganha a vida como pode, mas o garimpo não é uma opção para uma cidade como Porto Velho, que luta para se tornar bela e é constantemente atrapalhada por administrações medíocres como foi em toda sua história ou por sandices como essa protagonizada pela dupla Boabaid/Coelho.
Coronelismo
Não dá para entender a população de Vilhena, que aceita tanta desonestidade e truculência de uma família que manda e desmanda na cidade, e pior, com a anuência de muita gente importante. Das duas uma, ou se lambuzam no mesmo pote da corrupção ou tem medo. A família Donadon é o que de pior pode existir na política brasileira e se perpetua. Exemplo disso foi a invasão de uma gráfica, capitaneada (e conduzida) por Melki Donadon para apreender, por conta própria, a edição impressa do Rondoniagora, que traz reportagem falando o que até os bagres do Madeira já sabem, que Melki é ficha suja, que usa a esposa como laranja para voltar ao comando do município e tem como irmãos o foragido, condenado por roubo Marcos Donadon e o apenado Natan Donadon, que usa tornozeleira em cumprimento a uma pena também por roubar dinheiro público.
Melki Donadon
Vem agindo com truculência há anos, já colocou sobrinho na prefeitura (que também foi condenado), já aprontou de tudo em Vilhena. Mas muita gente, principalmente quem vive nas regiões mais pobres da cidade, desconhece esse lado, já que Melki é campeão em populismo barato. O jornal acionou judicialmente para tentar reaver o material que foi “apreendido” sabe-se lá com que ordem, já que não foi apresentado nenhum documento de busca. Coisas de uma cidade que ainda se curva à uma família encalacrada com a justiça.
Fora do debate
O candidato Pimenta de Rondônia, que disputa a prefeitura de Porto Velho não vai participar do debate promovido pela TV Rondônia. Ele não pontuou o suficiente nas pesquisas Ibope (5%) e o TRE negou recurso.
Em Pimenta
Confúcio Moura esteve na cidade na manhã desta quinta-feira, mas aproveitou a visita paraapoiar o prefeito Jean Mendonça, candidato à reeleição e adversário da candidata apoiada pelo PMDB, a dona de casa Juliana Roque. Após entrevista em uma rádio da cidade, Confúcio foi para uma caminhada com sua candidata. É a “arte de ser Confúcio”.
Clínica Mais Saúde informa – Casca de romã pode prevenir Alzheimer, diz estudo
A romã pode ajudar a prevenir o Alzheimer. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), a casca da fruta é rica em substâncias que ajudam a combater sintomas da doença, como a falta de memória. Maressa Caldeira Morzelle, doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Esalq/USP, explicou ao G1 que a casca da fruta, que geralmente é descartada, concentra a maior quantidade das substâncias que trazem benefícios à saúde, como a prevenção do Alzheimer. “A casca tem dez vezes mais dessas substâncias antioxidantes que a polpa”, explicou. Embora os animais do estudo tenham sido tratados com extrato da casca da romã, porque o gosto desagradável da casca poderia dificultar a ingestão pelos animais, a pesquisadora afirma que “as pessoas podem fazer suco ou chá com a casca” para usufruir dos benefícios da fruta. Como o efeito da substância é preventivo, Maressa recomenda começar a consumir a casca da romã ainda jovem. “O ideal é que as pessoas comecem a consumir a casca da romã o quanto antes, pois assim será cada vez menor a possibilidade de desenvolver o Alzheimer”, diz.