Na ocasião, estiveram presentes motoristas, líderes sindicais e representantes de outras categorias profissionais, além de, é claro, do presidente do sindicato, o Sr. Everaldo Galdino Pereira, que levantou a bandeira da “luta por direitos e melhorias” para a novel categoria.
Vale lembrar que o Uber, assim como os demais aplicativos de transporte de passageiros, não possui regulamentação federal, competindo a cada município brasileiro legislar da maneira mais conveniente. Portanto, e também em decorrência disto, não há falar-se em vinculação trabalhista, pois, o motorista pode trabalhar quando e quanto quiser. Em contrapartida, o aplicativo exige uma remuneração, que costuma ser de 20% sobre o valor da corrida.
Nessa toada, não nos parece razoável a criação de um sindicato que reivindique melhores condições e direitos para os seus aderentes, uma vez que – conforme dito anteriormente – são os próprios motoristas que ditam as suas regras.
O que se vê, portanto, é um desvirtuamento da concepção original desse tipo de negócio – que é o expoente da livre iniciativa e ampla concorrência – em detrimento de um modelo (já superado) de paternalismo sindical.
Realmente, o brasileiro (sobretudo ele) não está preparado para sair das barras da saia do Estado e de organizações com finalidades escusas.