Era uma vez um time muito freguês… até que um certo treinador chegou e começou a mudar este paradigma
Desde que Messi estreou pelo Barcelona, o Atlético de Madrid foi um freguês constante para o argentino. No total o camisa 10 disputou 31 jogos contra os Colchoneros, o que torna os rojiblancos a segunda equipe que mais vezes esteve diante do craque rosarino – somente o Real Madrid, com 33 partidas, supera o Atleti em número de embates contra La Pulga – e a segunda que mais vezes levou seus gols (foram 25 tentos sofridos, contra 27 anotados sobre o Sevilla).
No entanto, a chegada de um compatriota ao comando técnico dos madrilenhos, em 2012, endureceu a disputa e fez do Atlético de Madrid um osso duro para Messi roer: estamos falando, é claro, de Diego Pablo Simeone. Vamos aos números!
Messi fez 17 gols em seus 13 primeiros encontros contra o Atlético de Madrid, mas desde a chegada de Simeone foram ‘apenas’ oito em 18 partidas. Um dado impressionante é que em sete clássicos consecutivos o camisa 10 do Barça sequer estufou as redes – pelo Campeonato Espanhol de 2012-13 e outros seis confrontos da temporada seguinte.
(Foto: Getty Images)
Só que não foi em um ‘passe de mágica’ que Simeone conseguiu diminuir, mesmo que um pouquinho, a ameaça gerada pelo maior craque da história barcelonista. Nas duas primeiras vezes que enfrentou o conterrâneo, Messi anotou três gols e o Barça saiu vencedor nas partidas (um 2 a 1 na temporada 2011-12 e um 4 a 1 em 2012-13). Desde então, o comandante estudou e ajustou as peças e anulou o camisa 10 por um ano: entre o clássico disputado em 12 de maio de 2013 e o de 17 do mesmo mês em 2014, a ‘Pulga’ não fez o Atleti se coçar. Em um desses encontros inclusive, os madrilenhos garantiram um título espanhol.
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Como Simeone conseguiu isso? O treinador fez com que sua equipe reduzisse consideravelmente a participação de Messi no circuito de jogo do Barça. E isso sem apelar para o jogo brusco. Só que, em contrapartida, as chegadas de Luis Suárez e Neymar ao Camp Nou aumentaram a dificuldades para o Atlético de Madrid. Por exemplo, nas últimas duas temporadas Messi fez cinco gols nos seis primeiros embates de temporada contra os Colchoneros.
(Foto: Getty Images)
Só que a última lembrança é mais doce para a equipe da capital. Na temporada passada, o Atlético de Madrid eliminou o Barcelona nas quartas de final da Champions League. Messi desequilibrou no jogo de ida, na Catalunha: fez gol, deu 68 passes, seis chutes a gol e sete dribles. Só que na volta a história foi outra: não balançou as redes, tocou na bola apenas 37 vezes e arriscou três chutes. Foi o segundo pior jogo de Messi na Champions League, do ponto de vista estatístico.
Fonte: Goal