Semana bem agitada em Brasília e em todo Brasil e todos os ‘‘cientistas políticos’’ (o povo) davam suas opiniões de quem iria ser o novo relator da lava jato.
Muitos chagaram a afirmar que já estava tudo comprado, selado e sacramentado e que a ministra Carmen Lúcia já havia mexido os ‘‘pauzinhos’’ para que Ricardo Lewandowski fosse ‘‘o cara”.
Ninguém queria esperar pelo sorteio, todos queriam acertar e diziam que isso era certo já,
Isso porque? Porque o país já está cansado do mais do mesmo, o dedinho magico que aponto ‘‘o cara certo’’, que nem sempre acontece de acertar para o bem do povo, mas para interesses pessoais.
Já a classe política brigava também, afinal, eles estão no olho do furação, e os governistas sabem que se fosse Ricardo Lewandowski, Lula, Dilma e a PTzada estariam a salvo, afinal, o ministro é aliado dessa tropa e sempre deixou isso bem claro.
Já a tropa oportunista, ops… oposicionistas dizia ter certeza de que o dedinho magico ia apontar Gilmar Mendes, afinal, para os oposicionista, Gilmar é aliado do Aécio Neves, dos tucanos e do presidente Michel Temer.
Mas não foi bem assim que a banda tocou, depois de muitas conversas, muitas pesquisas e ‘‘brigas’’ es que surge o nome do ministro Luiz Edson Fachin. Isso mesmo, Fachin, ele quem vai substituir o Teori Zavascki.
Mas porque o título do artigo é Um Fachin por todos e todos por um Fachin
Vamos chegar lá agora, Celso de Mello era o preferido do STF, mas a mídia bateu em cima, as redes sociais não descansaram e nem deixaram o STF descansar por ele ser o nome mais desejado, cortejado e indicado pela suprema corte, mas sem ele, o nome que surgia era Luiz Edson Fachin.
Tem quem diga que Fachin é mais parecido com Zavascki, ele tem seu jeito único, é equilibrado, fala na hora certa e não se mete em grandes confusões daquela casa, inclusive já deixou até de falar da lava jato em algumas ocasiões, pois acha que tudo tem o seu tempo de ser falado e não queria errar.
Então, daí o nome dele passou a ser o preferido, só lembrando que Fachin foi indicado pela então presidente Dilma Rousseff em 2015.
E es que veio o desconhecido e desbancou os medalhões daquela corte, assim como, Celso de Mello, (O preferido do STF), Ricardo Lewandowski, (O aliado da tropa do PT,) Gilmar Mendes, (O aliado do Aécio e PSDB e governo do presidente Temer) Dias Toffoli, (Que todos sabem que é militante do PT) e ele, Marco Aurélio (Aquele que ninguém sabe o que ele vai fazer, pois uma hora ele é de um lado e de uma hora para outra, parece estar do outro lado)
Lembrando que o sorteio teve apenas os ministros da Segunda Turma, pois é o colegiado encarregado do julgamento dos inquéritos e recursos ligados ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Além de Fachin, fizeram parte do sorteio os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Aí você pode estar se perguntando e porque Daniel Martins falou sobre o ministro Marco Aurélio? Simples, porque ele poderia ter feito o que o Fachn fez, o ministro solicitou oficialmente à presidência do tribunal para ir para a Segunda Turma. Na véspera, ele já havia se colocado à disposição, por meio de nota, para ser transferido.
Imagina você se desses qualquer outro nome dos que eu citei acima, ia virar uma confusão, governistas e oposicionistas iam se digladiar dizendo que um lado ou o outro estaria se beneficiando do sorteio e que era armado, mas deu ele, o querido por todos, Fachin, que todo mundo queria, e vai acabar ficando por isso mesmo.
Mas vem um outro lado da história:
Fachin já foi considerado pró-PT, afinal, ele fez um vídeo apoiando Dilma Rousseff em 2010. O senador Aécio Neves (PSDB) foi seu crítico mais contundente. Afirmou estar preocupado com as “vinculações e compromissos partidários” de Fachin, mas quando era para sabatinar Fachin, Aécio Neves não compareceu, pois estava nos Estados Unidos em uma homenagem a FHC.
O novo relator da Lava Jato, correu o trecho para chegar ao Supremo Tribunal Federal, (STF), fez lobby com todos senadores, isso mesmo, antes da sabatina, o agora relator da lava jato visitou todos os gabinetes. Será que ele foi buscar a cola da prova?
Funcionou assim, duas votações secretas no processo: uma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, com 27 senadores, e outra no plenário, com todos os senadores. Sua aprovação pela CCJ foi a mais apertada desde a de Gilmar Mendes: 20 votos a favor, 7 contra. (Mendes foi aprovado por 16 e rejeitado por 6.) Pronto, ele se tornou ministro do STF e agora é o relator da Operação Lava Jato.
Por Daniel Martins / Blog do Daniel