Funcionários da Caixa aproveitam o afastamento de quatro vice-presidentes do banco para denunciar o aparelhamento em todas as áreas.
No ano passado, soube O Antagonista, a Caixa Crescer — subsidiária da Caixa — contratou para cargo de chefia Flávio José Pin, um dos 40 presos pela Polícia Federal durante a Operação Navalha.
A operação ocorreu em maio de 2007. No ano seguinte, a CGU comprovou que Flávio Pin recebeu, pelo menos, R$ 25 mil em propina da construtora Gautama, como parte do esquema de favorecimento que envolvia parlamentares e servidores de alto escalão do governo.
À época, ele foi demitido do cargo de superintendente de Produtos de Repasse da Caixa. Dez anos depois, voltou ao banco, via subsidiária.
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