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Ex-preparador do Timão posou com torcedores em evento em São Paulo
Foto: Rafaela de Oliveira/Meu Timão
José Teixeira, ex-preparador físico do Corinthians nos tempos em que Oswaldo Brandão comandava a equipe, se posicionou a respeito da busca do Timão por um camisa 9. Membro da comissão técnica quando o clube saiu de fila sem títulos que já durava 23 anos, o professor, como é conhecido, apontou cautela no caso.
“Se o Corinthians está precisando de um 9, o treinador tem de ter as suas razões, que eu não sei quais são porque eu não tenho contato com ele. E isso faz com que todo torcedor fique preocupado. Precisa do 9 ou não precisa? Tem jogo que sim, tem jogo que não. É preciso estudar com calma e ver o que será melhor para o conjunto do time”, contou ao Meu Timão.
Teixeira, homenageado por diversos torcedores no lançamento da autobiografia ‘Sócrates Eterno’, na última segunda-feira, em São Paulo, tomou como exemplo a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1970. Na explanação, apontou que a conquista do time canarinho foi alcançado sem a presença de um camisa 9.
Leia também: História de Sócrates é celebrada em lançamento de autobiografia nesta segunda-feira
“Hoje todo mundo fala que tem de ter um número 9, dizem isso insistentemente. Mas, a Seleção Brasileira foi campeã da Copa do Mundo de 70 e não tinha um 9. Era Tostão, Rivellino, sem um 9 fixo. Quando você consegue casar as funções de cada atleta, de cada um em prol do time, esquece número 9, 4, 3, 5…”.
“Quando a gente escolhe um jogador para uma determinada posição, ele tem de ter uma função específica. Foi o caso do Sócrates, do Martín Taborda. Porque Sócrates, Biro-Biro, Palhinha, Romeu, não eram homens de combate. Por isso trouxe o Martín, que acabou se tornando o homem taticamente mais importante”, finalizou.
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História do Corinthians e Fábio Carille.