O governador Geraldo Alckmin realizou na manhã deste sábado (24) uma visita de inspeção nas obras da futura estação Congonhas da Linha 17-Ouro, em sistema de monotrilho.
A nova estação fará conexão direta com o saguão do Aeroporto de Congonhas por meio de um túnel de ligação construído sob a Avenida Washington Luís. Este túnel servirá também para a transposição de pedestres de um lado para o outro da avenida. Quando pronta, a estação Congonhas atenderá 18 mil passageiros diariamente.
Planejada para ter acessibilidade completa e ventilação e iluminação natural em todos os espaços públicos, a estação terá piso tátil, quatro elevadores, treze escadas rolantes, sete escadas fixas e seis bloqueios. Além disso, contará também com um bicicletário no acesso principal.
A estação Congonhas faz parte do trecho prioritário da Linha 17-Ouro, que terá 7,7 km de extensão e oito estações, além de conexão com a Linha 5-Lilás, na estação Campo Belo. Atualmente, cerca de 1.200 pessoas trabalham nas obras de implantação da Linha e no pátio de manutenção de trem.
A expectativa é de concluir o trecho no segundo semestre de 2019, com previsão de atender 185 mil usuários por dia.
Concessão
Em janeiro deste ano, o governo estadual concedeu com ágio de 185% sobre o valor mínimo a operação das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô – uma outorga total de R$ 553,8 milhões, oferecida pelo Consórcio Via Mobilidade, composto pelas empresas CCR S.A. e RuasInvest Participações S.A., vencedor do certame.
O Consórcio Via Mobilidade será responsável pela operação comercial das duas linhas pelo período de 20 anos. O investimento inicial previsto do parceiro privado é de R$ 88,5 milhões para melhorias de infraestrutura na estação Santo Amaro. Ao longo de todo o prazo da permissão, a expectativa é de R$ 3 bilhões de investimentos e reinvestimentos.
O valor estimado do contrato é de R$ 10,8 bilhões, o que corresponde à soma das receitas tarifárias de remuneração e de receitas não operacionais, como exploração comercial de espaços livres nas estações, por exemplo. É importante destacar que o ativo investido na construção das linhas e na aquisição de trens não está incluso na concessão, uma vez que não se trata de privatização.