Estado investe R$ 1,2 bilhão de reais em reformas, construção e adequações de escolas, núcleos e universidades. (Foto: Divulgação)
Ampliar e melhorar a estrutura educacional do Maranhão é um dos principais compromissos do Governo do Estado, que investe R$ 1,2 bilhão de reais em reformas, construção e adequações de escolas, núcleos e universidades. As ações são executadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) em parceria com as secretarias estaduais de Educação (Seduc) e Ciência e Tecnologia (Secti).
As novas estruturas oferecem condições dignas para o aprendizado dos estudantes do ensino fundamental, médio e superior. “O governo que realmente se preocupa com as transformações sociais faz investimentos consistentes com planejamento a curto, médio e longo prazo, como é o caso do Governo Flávio Dino, que tem feito investimentos desde a base com o Programa Escola Digna até o ensino superior, com reformas e construções que estão ajudando a expandir o ensino superior estadual”, destaca Clayton Noleto, secretário de Estado da Infraestrutura.
Noleto complementa, afirmando que “tudo isso compõe um conjunto de investimentos que ajuda a melhorar a qualidade de vida da nossa população e descortina um novo horizonte para o nosso estado. É o Maranhão no rumo certo, avançando cada vez mais, para que a gente possa alcançar a verdadeira justiça social”.
Na educação básica, os repasses foram direcionados para 848 escolas de ensino fundamental e médio. Para oferecer aulas para educação básica, ensino fundamental menor e educação para jovens e adultos (EJA), as escolas de barro, taipa e palha foram substituídas por alvenaria. O Governo entregou 122 novas estruturas em povoados e municípios com difícil acesso, oferecendo a estrutura de Escola Dignas para mais de 18 mil estudantes nos três turnos. A previsão é que mais 101 sejam iniciadas.
Para o ensino médio, as prioridades foram as reformas de unidades nos municípios que apresentavam estruturas precárias. Foram praticamente reconstruídas 174 escolas, como o Centro de Ensino Aluízio Azevedo, que estava há 35 anos sem receber uma reforma completa. Nela foi instalado o sistema de climatização, forro, iluminação, pintura, construção de palco e urbanização interna, beneficiando 728 alunos.
Atendendo a demanda dos estudantes em vários municípios que não possuíam prédio próprio para educação de nível médio, o Governo ainda está construindo novas escolas em quilombos, comunidades indígenas e cidades. Um delas é a Escola Indígena Cacique Adebal na Aldeia EI Betel, em Jenipapo dos Vieiras, e no Quilombo Damásio em Guimarães, garantindo assim o direito à educação de todos os maranhenses.
“O governador Flávio Dino não tem medido esforços para mudar a realidade da educação no Maranhão, com ações e investimentos em todas as regiões do estado, incluindo lugarejos mais distantes que, por anos a fio, foram esquecidos pelo poder público. O Maranhão caminha hoje a passos largos rumo à educação de qualidade para todos. E o Escola Digna, comandado pelo governador Flávio Dino, é um vetor fundamental para garantir um futuro digno e justo ao povo maranhense”, disse o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.
Núcleos de Educação Integral
Priorizando a política de expansão educacional com acesso à educação em tempo integral, o Governo também está investindo na construção de Núcleos de Educação Integral, proporcionando aos jovens uma estrutura ampla, com condições de permanecerem mais tempo na escola, adquirindo mais qualidade do ensino. O primeiro núcleo foi construído em Barra do Corda e atende outras necessidades dos estudantes que podem exercer estudos complementares como atividades artísticas, esportivas, de laboratórios e reforço escolar.
Outros sete Núcleos de Educação Integral estão sendo construídos pelo Governo do Estado nas cidades de Santa Inês, Santa Luzia do Tide, Codó, Viana, Vargem Grande. As obras já foram iniciadas e mais dois serão construídos nas cidades de Zé Doca e Açailândia. O investimento, de R$ 46 milhões, beneficiará, aproximadamente, 25 mil estudantes da Rede Pública Estadual e das redes municipais.
Cada núcleo possui quadra, auditório, biblioteca e laboratórios de química, biologia e física. Os alunos terão acesso a salas de robótica, informática e matemática, artes e idiomas. Há salas de descanso para os professores, para os alunos, ambulatório, banheiros, sala de professores, almoxarifado e sala de direção.
IEMAs
Governo do Maranhão entrega nova unidade do IEMA, em Santa Inês. (Foto: Gilson Teixeira)
Oferecendo além da formação básica, os Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMAs) estão sendo construídos para oferecer também educação profissional técnica de nível médio aos estudantes maranhenses. Atualmente foram implantados sete institutos em São Luís, Coroatá, Axixá, São José de Ribamar, Timon, Bacabeira e Pindaré. Este mês o Governo irá entregar mais uma unidade em Santa Inês.
Nos IEMAs, os estudantes, além do diploma do ensino médio, adquirem educação técnica em diversas áreas como Agricultura, Agropecuária, Administração, Eletromecânica, Eletrotécnica, Guia Turístico, Logística, Meio Ambiente, dentre outros, respeitando as necessidades locais e as prioridades estratégicas do Maranhão.
Além dos institutos que já foram entregues, o Governo continua trabalhando em mais 12 municípios, com investimento de R$ 129,8 milhões, e vai iniciar a construção em outros sete, somando mais R$ 90,8 milhões. Ao todo, serão 250,1 milhões de reais aplicados no ensino técnico.
“Os investimentos da Infraestrutura são chaves para e expansão dos IEMAs no Maranhão. E a Sinfra é a secretaria responsável e por essas construções. Nós temos muita confiança de que o IEMA irá contribuir para desenvolver o Maranhão ao formar uma nova geração de maranhenses preparados para o século 21 e capazes de alavancar esse estado dos últimos lugares dos principais indicadores sociais, econômicos, políticos. Nós acreditamos nisso, que esse investimento será determinante para o futuro do Maranhão”, destacou o reitor do IEMA, Jhonatan Almada.
Investimentos no ensino superior
Mantendo o compromisso com a educação, os estudantes que saírem do ensino básico também vão poder continuar os estudos em estruturas adequadas ao ensino com conforto e qualidade. Os repasses para o ensino superior somam R$ 25,9 milhões em adequações e construções de unidades da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
UEMA
Na capital, os investimentos de infraestrutura na UEMA foram concentrados na área externa com obras de melhorias na mobilidade urbana e drenagens profundas nos pontos de alagamentos, duas rotatórias e a pavimentação das ruas do Campus. Para finalizar a obra, a universidade vai ganhar um novo visual com a construção de um pórtico.
Em São Bento, o Governo vai instalar um novo campus. As obras de construção foram iniciadas com um investimento de R$ 12 milhões nas edificações que vão abrigar cursos voltados ao desenvolvimento regional com capacidade para receber 600 alunos por semestre. O novo campus contará com sete prédios e espaços como salas de aula, auditórios, refeitório, alojamentos e pontos de estágio.
UemaSul
Após as obras de adequação e ampliação na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul), em Imperatriz, na Rua Godofredo Viana no Centro, as instalações da universidade ficaram modernizadas e agora a cidade também ganhará o novo campus próximo ao Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva.
Com um investimento de R$ 11,3 milhões de reais, o campus abrigará o Centro de Ciências Agrárias, atendendo diretamente aos cursos de Medicina Veterinária, Agronomia e Engenharia Florestal.
“A modernização da UemaSul e a construção do novo campus são passos importantes para a consolidação da mais nova universidade do Maranhão, que é uma demanda antiga da região, consolidada por meio da sensibilidade do governador Flávio Dino”, enfatizou Clayton Noleto.
O prédio terá 20 salas de aula, uma de controle, quatro para administração, uma de informática, quatro de manutenção técnica, 21 laboratórios, auditório, cantina, cozinha, oito banheiros, uma biblioteca e estacionamento. A nova estrutura vai permitir que novos cursos, como Medicina, por exemplo, sejam oferecidos pela universidade.
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