Estudante Victor Hugo Rodrigues Ferro, da 6ª série, aprendeu a gostar de ler
Hoje, é comemorado o Dia do Bibliotecário. Em Rondônia, a Escola Estadual Nilton de Oliveira Araújo, localizada em Jaru, integrante do Projeto Guaporé, tem na bibliotecária Maria Aparecida Nunes uma forte aliada na busca pela melhoria da qualidade do ensino na citada escola, visto que presta todas as orientações necessárias aos estudantes, professores e trabalhadores em educação que dela necessita na busca por um livro didático, histórico, etc.
O Projeto de Incentivo à Leitura fez com que a professora Maria Aparecida Nunes, recuperasse os computadores parados na escola e incentivado os alunos a conhecer os livros digitais. Foi um sucesso!
O estudante Victor Hugo Rodrigues Ferro, da 6ª série, que declarou não gostar de ler livros, porém com a experiência dos livros digitais o amor foi à primeira vista e os estudantes passaram a frequentar a biblioteca da escola.
O Projeto de Incentivo à Leitura da professora Maria Aparecida Nunes transformou a biblioteca da escola
Percebendo o interesse dos alunos pela leitura digital, a bibliotecária formalizou uma parceria com a professora de Português, que passou a selecionar os livros que deveriam ser lidos e, com isso, buscar a melhoria da qualidade do ensino.
A Escola teve implantado pela Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc) o Projeto Guaporé de Educação Integral e, com isso, recebeu investimento na quadra poliesportiva e a reestruturação da escola. “Hoje as nossas crianças não querem ficar na rua. Elas preferem a biblioteca e também estão aderindo às aulas de música oferecida pela escola”, afirmou a bibliotecária.
No Brasil, O Dia do Bibliotecário foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 9 de abril de 1980, a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre.
Engenheiro e bibliotecário por vocação Manuel Bastos Tigre, nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, e em 1906 resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com a biblioteconomia.
Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, ficou até 1947, assumindo depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, junto ao reitor da instituição.
Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, a data de seu nascimento celebra o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país.