Debate teve como foco a infraestrutura das casas de semiliberdade. (Foto: Divulgação)
A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), vinculada à Secretaria dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), participou do Workshop de Semiliberdade realizado pela coordenação do Sistema Nacional do Atendimento Socioeducativo (SINASE), nos dias 8 e 9 de março. O evento foi sediado pelo Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), da Sedihpop, na cidade de Vitória.
O evento teve como intuito possibilitar a troca de experiências entre os estados para melhorar a eficácia da medida socioeducativa de semiliberdade. A reunião foi estruturada pelo coordenador nacional do SINASE, Ricardo Peres, e pelo gerente de projetos do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), Jack Camelq, e contou com a participação de nove estados da federação e a secretária Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Berenice Gianella. Na ocasião, o Maranhão foi representado pela coordenadora regional dos programas socioeducativos, Eunice Fernandes, e pelo assessor Alberto Filho.
Nesta edição do workshop, o debate teve como foco a infraestrutura das casas de semiliberdade. A coordenação do Sinase pretende alinhar com os estados sobre a elaboração de um projeto arquitetônico de base para as casas de semiliberdade, de modo que possa ser replicado para todos os estados. Quanto a isso, os participantes do workshop socializaram as suas experiências nesse aspecto e o debate terá continuidade para atualizar o caderno do Sinase com as recomendações de infraestrutura e metodologia para a medida socioeducativa.
A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Berenice Gianella, acredita que é necessário aumentar as Unidades de Semiliberdade, já que é uma medida menos danosa para o adolescente do que a internação. Para Berenice, as medidas de semiliberdade proporcionam ao adolescente ficar em contato com sua família e com sua comunidade.
Na avaliação da coordenadora regional dos programas socioeducativos, Eunice Fernandes, encontro foi muito proveitoso. “O Workshop foi um momento oportuno para a troca de experiência e conhecer a realidade das casas de semiliberdade em outros estados. A partir disto, será possível avançar no conhecimento do perfil de quem são os adolescentes que podem ser trabalhados na metodologia de semiliberdade assim como o perfil dos profissionais que vão trabalhar com os adolescentes, para fortalecer essa medida socioeducativa”, destacou.
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