Representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) de todas as regiões do estado estiveram nesta terça-feira (13.03), no Palácio Paiaguás, para pedir apoio ao governador Pedro Taques sobre a regularização do salário mínimo profissional em concursos públicos. É a primeira vez que um governador de Mato Grosso recebe o conjunto de conselheiros do Crea, que engloba mais de 300 profissões.
O presidente do Crea, João Pedro Valente, explicou que recebeu essa demanda durante a campanha da presidência e é um assunto que angustia principalmente os jovens profissionais. “Eles se preparam e tem dificuldades de encontrar salários condizentes a sua qualificação por conta de instituições que descaracterizam as profissões e fazem concurso com outras nomenclaturas para evitar a lei que obriga o cumprimento do mínimo profissional”.
Taques reconheceu a necessidade de se respeitar o mínimo profissional e ofereceu apoio para que a lei esteja empregada nos futuros editais. O secretario da Casa Civil, Max Russi, que também participou da reunião disse que é necessário regulamentar o mais rápido possível a situação dos profissionais. “É importante o governo receber e dialogar com os segmentos, vendo a realidade. O governo só da certo quando escuta a população de todos os setores e o governador tem feito isso, contribuindo para que possamos fazer um estado com muito mais oportunidades”.
Taques também ouviu as considerações de conselheiros representantes de cada região do estado. O engenheiro agrônomo Valmor Volpato, de Sorriso, avaliou a aproximação entre segmento público político e técnico cientifico como um marco positivo que irá trazer bons frutos e ajudará os profissionais e alcançar os resultados esperados. O conselheiro Luiz Omar Piquete, de Água Boa destacou que a reunião foi extremamente produtiva por proporcionar um desenvolvimento harmônico e equilibrado entre o poder público e uma entidade de classe importante, dando novas oportunidades aos conselheiros do Crea.