O encontro internacional é realizado a cada três anos. Dessa vez as atividades serão de 18 a 23 de março
A Caerr (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) é uma das instituições que representará o Estado de Roraima no 8º Fórum Mundial da Água. O encontro internacional será realizado em Brasília, entre os dias 18 e 23 de março.
O Fórum foi criado em 1996 pelo Conselho Mundial da água e tem como foco estabelecer compromissos políticos relacionados aos recursos hídricos. Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local, representado pela Adasa (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento), do DF e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da ANA (Agência Nacional de Águas).
“No Brasil existe a maior quantidade de água doce do mundo, concentrada na nossa Amazônia. Nesse contexto o Fórum é considerado o maior evento global onde é discutido sobre o tema água e o nosso Estado não poderia ficar de fora desse momento ímpar de debates sobre o assunto”, esclareceu o presidente da Caerr, Danque Esbell.
Ao todo, já ocorreram sete edições do evento em sete países de quatro continentes: África, América, Ásia e Europa. Em 2014, a candidatura do Brasil foi selecionada, e Brasília foi escolhida como cidade-sede do evento. Desse modo, o Brasil recebe, em 2018, a 8ª edição do Fórum. Esta é a primeira vez que o evento ocorre no Hemisfério Sul.
“A Amazônia concentra 12% de toda a água doce. E esse tema é justamente um dos assuntos que envolve diretamente, diversos países que já enfrentam problemas de escassez de água. No encontro serão discutidas políticas públicas, sugestões, projetos de sustentabilidade e de como os países podem se unir para compartilhar água. Para a Companhia participar dos debates será muito produtivo”, complementou.
Para a chefe do NMA (Núcleo de Meio Ambiente) da Companhia o encontro será a oportunidade de conhecer ações desenvolvidas em outras cidades que possam ajudar a fortalecer o trabalho desenvolvido em Roraima.
“Vou tentar participar dos principais debates que envolvem não só políticas públicas dos recursos hídricos, mas também de como é possível envolver a sociedade no consumo racional de água, em especial das oficinas e rodas de debate, onde será possível conhecer projetos de sustentabilidade e quem sabe trocar experiência para no futuro implantar novas ações aqui no Estado”, disse a chefe do NMA, Airlene Carvalho.