Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade são discutidos durante capacitação. (Foto: Divulgação)
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) capacitou, de 19 a 21 de março, cerca de 40 profissionais que atuam em Redes de Acolhimento Institucional de Alta Complexidade do Maranhão. O curso, realizado na Escola de Governo (Egma), cumpriu o papel de ofertar atualização técnica relativa à metodologia e aos parâmetros utilizados por cada serviço de acolhimento ofertado nos municípios.
Os serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade são aqueles que garantem a proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho para famílias e indivíduos que se encontram em situação de violação de direitos. Entre as instituições que ofertam os serviços de acolhimento estão os abrigos institucionais, casas lares, casas de passagem e residências inclusivas.
De acordo com a supervisora de Proteção de Alta Complexidade da Sedes, Alexandra Karina Lindoso, a intervenção profissional é a etapa inicial do processo de acolhimento de crianças e adolescentes. Por isso, é de extrema necessidade que os técnicos estejam munidos de informações necessárias que possam facilitar e contribuir para a oferta de serviços com qualidade e responsabilidade.
“A equipe técnica do serviço de acolhimento deve, ainda, acompanhar o trabalho desenvolvido com a família na rede local, mantendo-a informada, inclusive, a respeito de possíveis decisões por parte da Justiça”, conclui a supervisora.
Com duração de 20 horas/ aula, a capacitação abordou o histórico dos serviços de acolhimento, os princípios e as normativas legais para acolhimento de crianças e adolescentes, de idosos e de mulheres em situação de violência.
Para Cleuma Feitosa, que trabalha como coordenadora do abrigo ‘Lar de Crianças’ em Timon, a capacitação é pertinente devido à grande demanda existente no âmbito dos serviços de acolhimento. “Nossa função exige que estejamos antenados sobre as mudanças nas leis que regem os serviços sócioassistências e nas metodologias que norteiam nosso trabalho. Está aqui em São Luís para participar de uma capacitação que só vai me acrescentar como profissional é gratificante. Fico feliz pela iniciativa e espero que mais capacitações aconteçam e que eu tenha a oportunidade de vir a todas”, disse Cleuma.
Já para a assistente social Franciane Nunes, da cidade de Carolina, dividir experiências com profissionais de regiões diferentes da dela, torna a capacitação um momento inovador para todos. “Vir e compartilhar conhecimento e experiências com profissionais de regiões diferentes é motivador. Saber que cada um tem algo novo para compartilhar me faz querer aprender e dividir experiências minhas também”, disse ela.
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