Francisco Djalma e a equipe de governo se reuniram com empresários para avaliarem a situação (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Em seu quarto dia, a greve dos caminhoneiros cobra do governo Federal e do Congresso Nacional uma política para diminuição dos preços dos combustíveis. No Acre, o governo do Estado monitora a situação para que produtos essenciais de saúde e abastecimento de água possam chegar.
A greve é uma questão federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Advocacia Geral da União (AGU) estão em constante diálogo com os representantes da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). Mesmo assim, o governo do Estado já busca alternativas para possíveis emergências de abastecimento, dada a experiência na gerência de crise ocorrida com a cheia do Rio Madeira, em 2014.
Na Casa Civil, o desembargador e governador em exercício, Francisco Djalma da Silva, se reuniu com a equipe de governo para tomar as decisões necessárias. O superintendente em exercício da PRF, Simonarde Lima, passou um relatório do movimento até esta manhã. Ele informou que cerca de 100 caminhoneiros seguem parados.
Já à tarde, o governador em exercício se reuniu com o setor empresarial para avaliar os estoques de alimentos e outros materiais. Foi garantido pela classe que o estoque no estado está garantido para mais de 20 dias. Com relação a combustível, após a crise do Rio Madeira, os empresários passaram a ter uma estratégia para garantia de armazenamento, por isso, não há preocupação para os próximos dias.
“Diante do quadro atual, o governo já se antecipou e está tomando as providências para salvaguardar interesses da população do estado do Acre. Fizemos diversas reuniões, garantimos que as coisas estão andando dentro do melhor espírito normalizado”, declarou Djalma.
Em Brasília, o governador Tião Viana se reuniu, nesta quinta-feira, com outros governadores acompanhando cada passo da greve nacional.