Na entrevista que concedeu ontem ao Fox Sports o diretor de futebol Alexandre Mattos também falou sobre sua expectativa para a partida de logo mais contra o Colo-Colo, no Chile, pelas quartas de final da Libertadores.
O executivo projetou uma “guerra emocional” contra a equipe de Valdivia e Barrios: “É uma guerra, aliás qual jogo não é uma guerra contra o Palmeiras? Mas estamos preparados para fazer um grande jogo e conquistar o resultado” iniciou.
“Será uma guerra, e na guerra você tem que ir extremamente preparado, com a estratégia bem traçada pelo treinador, que é muito experiente. Sem dúvida nenhuma com muito coração para fazer acontecer” completou o diretor.
Na sequência, para não ser mal interpretado, Mattos explicou o motivo de usar o termo “guerra”: “Não é guerra de matar ninguém, dar porrada… Guerra é que em determinados momentos, principalmente em mata-mata, o emocional fala tanto quanto a parte técnica e tática. Você tem que estar com o equilíbrio muito focado. O adversário fala que será o jogo mais importante em anos, eles tentarão uma imposição emocional, então, quando estamos em menor quantidade, temos de nos multiplicar dentro de campo. Se não der na tática e técnica, tem que ser na alma. Esse desejo tem que ser igual ou maior que o adversário. Por isso que usamos esse termo, não no sentido de violência, mas para estarmos mentalmente muito fortes”.
Apito: depois do Verdão ser prejudicado pela arbitragem contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, Mattos espera um jogo sem erros hoje – Andres Cunha, do Uruguai, será o encarregado pelo apito: “A gente espera o que sempre esperamos de qualquer árbitro, que ele passe de maneira discreta. Quando o árbitro passa de maneira discreta é que fez uma boa arbitragem. É um bom árbitro, senão ele não estaria aqui. Que ele faça uma boa arbitragem e que vença o melhor. Que o melhor seja o Palmeiras” concluiu.