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Rodriguinho era o principal nome do 4-2-4 na última vez que o esquema foi utilizado
Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Enquanto um centroavante de ofício não se firma no comando de ataque do Corinthians, Jair Ventura estuda seguir os passos de Carille para solucionar o problema. De acordo com o que foi visto nos últimos dois treinos do comandante alvinegro, o Timão voltará a atuar no 4-2-4, sem uma referência fixa e com dois meias de infiltração. O esquema, muito utilizado no início da temporada, está na “geladeira” há quatro meses.
No dia 24 de maio, o Corinthians perdia para o Millonarios por 1 a 0, em partida válida pela fase de grupos da Libertadores. A partida, que marcava a estreia de Osmar Loss como técnico do clube, também marcou a despedida do esquema tático que tende a ser usado neste domingo, às 16h, no embate contra o Internacional. De lá para cá, muita coisa mudou.
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Naquele momento, Rodriguinho ainda vestia as cores do Timão e era o principal nome do esquema. O camisa 26 alternava na criação com Jadson e aparecia com muita frequência para finalizar as jogadas. Mesmo com o meia, engrenagem essencial, a formação já vinha sendo questionada pela falta de criação alvinegra. Na partida seguinte, vale lembrar, Loss começou a apostar em Roger como centroavante da equipe – posteriormente, Romero ocupou a posição.
Essa era a escalação do Corinthians na última vez do 4-2-4
Meu Timão
Antes do confronto diante do Millonarios, a última partida de destaque do 4-2-4 havia sido contra o Deportivo Lara. Fora de casa, o Corinthians não tomou conhecimento dos adversários e aplicou uma sonora goleada de 7 a 2. Mesmo levando em conta o baixo nível do adversário, a movimentação, aproximação e aproveitamento do ataque chamou atenção.
Além dos confrontos pela Libertadores, o Corinthians teve outros bons jogos recentes com a formação. Pelo Brasileirão, bateu o Palmeiras com gol de Rodriguinho. Já na Copa do Brasil, venceu o Vitória em noite de Romero e avançou na competição – no torneio, vale destacar, o Timão não pode utilizar Roger.
Para Jair reviver estes grandes momentos, então, a peça chave tende a ser Mateus Vital. O camisa 22 ganhou a posição de Roger e explicou que o técnico o quer alternando com Jadson – mais ou menos como fazia Rodriguinho. A diferença está no que o jovem jogador apresentou até aqui, marcando apenas um gol e pisando pouco na área. Nos bons momentos do 4-2-4, o ex-meia alvinegro é quem ditava o ritmo, aparecendo muitas vezes como um legítimo atacante.
Além de Vital, é claro, a escalação tem de funcionar como um todo, sobretudo do meio para frente. Romero e Clayson tendem a ser os pontas e é essencial que eles troquem de posição, deem opção e, claro, se aproximem dos meias. Embora “abandonado” por Loss, o 4-2-4 foi, sem dúvida, o esquema do Corinthians em seus principais momentos na temporada.
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