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Corinthians de Andrés Sanchez votou contra VAR no Brasileirão-2018
Foto: Larissa Lima/Meu Timão
Uma decisão tomada pelo Corinthians no início do último mês de fevereiro foi citada indiretamente pelo técnico do Internacional, Odair Hellmann, em entrevista coletiva concedida na noite deste domingo, na Arena, em Itaquera, após o empate de alvinegros e colorados em 1 a 1 em partida válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Odair foi questionado sobre o gol irregular de Leandro Damião validado pela arbitragem. O impedimento quádruplo certamente seria identificado pelo homem do apito caso houvesse a tecnologia do VAR (árbitro de vídeo) em jogos do Brasileirão. Mas não há.
E não há graças ao Corinthians e outros 11 clubes que votaram contra a implementação do VAR no Brasileirão no último mês de fevereiro. O Internacional, como citado por Odair, foi uma das agremiações favoráveis à adoção do árbitro de vídeo já nesta edição do torneio.
“Eu vou responder com muita tranquilidade, depois vou ver todos os lances por estudar o jogo, como sempre faço. Se houve impedimento, o Corinthians tem todo direito de ficar chateado e reclamar. Como eu fiz na semana passada. Se for olhar, temos muito mais erros contra nós do que a favor. Se eu for gemer a toda hora por erros, vou ficar sem voz. Uma hora a bola na mão é pênalti e em outra não é por critérios diferentes. Acontece… Que se profissionalize, que deem o VAR, mas não o VAR da Libertadores que fez aquela coisa toda lá (em jogo Boca Juniors e Cruzeiro, com expulsão de Dedê)”, disse Odair.
“O Internacional não foi contra o VAR, foi a favor do VAR para dar mais uma ferramenta para ajudar o árbitro. Ele está ali, sob pressão. Se aconteceu, o Corinthians tem todo direito de reivindicar como já fizemos“, concluiu.
Vale lembrar que, na ocasião em que os clubes vetaram adoção do VAR no Brasileirão, em reunião do conselho arbitral realizada no Rio de Janeiro, o recém-empossado presidente corinthiano Andrés Sanchez negou que o Timão tenha votado contra por causa dos custos da nova tecnologia. O argumento do mandante foi de que não havia sido apresentado um padrão de utilização da tal assistência por vídeo.
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