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Para a servidora Maria Aparecida, que também concorreu, mas em outra chapa, o processo pedindo anulação foi motivado pela insatisfação com o resultado dos votos dos filiados. “A decisão tem de ser cumprida, até porque alguns membros da própria comissão eleitoral foram à Justiça do Trabalho para questionar a eleição que eles mesmos organizaram”, explicou a servidora. Além de abandonar a disputa na antiga a chapa, a servidora disse que irá pedir votos para a Chapa 3 em nova eleição, por considerar que há perseguição e injustiça por parte dos adversários na política sindical. Outro candidato, que concorreu por outra chapa, também já adiantou que não irá participar do pleito por considerar que a decisão da maioria deve ser respeitada pelos perdedores.
Diretoria manifestou serenidade
A Diretoria do Sinjur, divulgou nota de esclarecimento a respeito da sentença e afirmou que, como foi amplamente divulgado no período da eleição, a Comissão Eleitoral deferiu a substituição do candidato a presidente na Chapa 3, contudo, a própria comissão alegou não haver condição material de providenciar a troca nas cédulas e, tendo a opção, conforme o edital da eleição, de agendar nova data para a votação, instruiu o procedimento para que fosse fixado informação sobre a troca aos filiados nos locais de voto e realizada a votação normalmente. Com a apuração, viu-se que quase 70% dos votantes optaram para que a antiga diretoria saísse da gestão do Sinjur, pois votaram nas chapas de oposição (1, 3 e 4).
Ao final, os dirigentes do Sinjur pedem a compreensão dos filiados e informam já haver feito recurso à sentença e que as determinações quanto a local e horário da assembleia para escolha da junta serão divulgados conforme os prazos previstos na decisão judicial.
Por determinação do Juízo do Trabalho, a sentença também foi publicada no sítio eletrônico do Sindicato e distribuída por meio de grupos de Whatsapp aos membros da categoria.
Autor / Fonte: Adriel Diniz / Sinjur