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Cássio não concordou com as decisões tomadas com auxílio do VAR
Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians
Novidade para essa edição da Copa do Brasil, o VAR foi um dos protagonistas da final do torneio, que terminou em derrota do Corinthians por 2 a 1 contra o Cruzeiro. Com ajuda do recurso, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhaes deu um pênalti e anulou um gol do Timão. Para Cássio, o mecanismo não foi necessariamente benéfico para a partida.
“Hoje confundiu mais o árbitro. Se formos levar por critério, teria sido sola (no lance do gol do Cruzeiro) se ele deu falta no Dedé. Um toque. Foi tão forte que Dedé até levantou a cabeça para ver se tinha sido o gol ou não… Mas temos que estar brigando pelo melhor sempre para o futebol”, afirmou, na zona mista da Arena, antes de sair em defesa dos responsáveis pelo apito.
“Não estou aqui para dizer que o árbitro influenciou. Tanto os árbitros quanto o VAR, tem que melhorar. Em vez de só criticar, tem de ver o que pode ser melhorado para ajudar a arbitragem“, completou.
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O árbitro de vídeo não foi assunto apenas para quem esteve dentro de campo. Em coletiva após a final, Andrés Sanchez voltou a explicar a posição do Corinthians sobre o tema e questionou os critérios utilizados para consultar o recurso digital.
“O Corinthians não votou contra o VAR. O Corinthians votou contra a situação que explicaram do VAR, não só os valores como a situação. Tanto é que hoje, muita gente está dizendo que foi, outros que não foi“, explicou.
“O VAR é uma jogada especifica sem interpretação, e hoje o juiz foi as duas vezes pela interpretação. Não pode ter VAR (nesses lances). Não adianta ter tecnologia e ter esses problemas novamente. Não pode dar a falta do Jadson na hora do gol, a mão do Jadson é no ombro ele dá falta no rosto. Pênalti no Ralf é interpretativo, também não precisava do VAR”, completou.
A explicação de Sanchez diz respeito ao voto negativo do Corinthians em fevereiro, quando a CBF propôs a utilização do VAR no Brasileirão. Na época, o presidente já havia destacado a falta de padrões para definir a posição do clube.
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