O juiz André Pinto, da 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em decisão liminar desta terça-feira, anulou novamente a eleição presidencial do Vasco, realizada em 7 de novembro de 2017 entre os sócios e 19 de janeiro de 2018 entre os conselheiros do clube. O novo pleito está marcado para os dias 8 e 17 de dezembro.
Essa é a segunda liminar da Justiça a favor da ação do advogado Alan Belaciano, que pede a anulação da eleição que colocou Alexandre Campello no poder alegando fraudes. Em 28 de setembro, a juíza Gloria Heloiza Lima da Silva já havia dado razão a Belaciano, mas depois a decisão caiu.
Na decisão desta terça-feira, André Pinto diz que há provas de irregularidades na urna 7 e na captação de sócios para as eleições
“A prova pericial produzida nos autos do processo nº 0292398-81.2017.8.19.0001 comprovou a irregularidade do pleito, relativo à “URNA 7”, ao reconhecer que não existem quaisquer documentos hábeis relativo aos sócios votantes que possam concluir que foi respeitado o estatuto do réu (…). Constou na conclusão do Inquérito Policial n 911-00295/2017 que, sem margens de dúvidas, houve irregularidade na captação de sócios para o CRV, para eleição do dia 07/11/2017. Com isso, nota-se que a irregularidade não se restringiu à “Urna 7″, mas se perpetuou de forma indefinida, maculando todo pleito eleitoral”, diz parte da decisão.
Confiante numa vitória na Justiça, o grupo Sempre Vasco, de oposição e do qual Alan Belaciano faz parte, já havia contratado o serviço de um instituto de pesquisa para ligar a sócios do Vasco e projetar uma nova disputa nas urnas. Muitos reclamaram da abordagem feita, com perguntas sobre responsabilidade de um possível rebaixamento, por exemplo.
Julio Brant ao lado de Alexandre CampelloJulio Brant ao lado de Alexandre Campello
Fonte: GloboEsporte.com