A Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul), em dois de atuação, se consolida como referência do ensino superior da Região Tocantina, ampliando o acesso à formação e fortalecendo o ensino público superior no Maranhão. Desde a sua instituição, em novembro de 2016, acontecera uma série de avanços na área acadêmica, administrativa e social que reforçam a importância que a instituição vem conquistando.
“Esta instituição assumiu e vem cumprindo a missão de promover o desenvolvimento regional, de garantir um ensino público gratuito e de qualidade, além de colaborar com a modernização da gestão pública. Nestes dois anos de UemaSul, tivemos desafios superados, avanços conquistados e perspectivas positivas para esta que é a mais nova universidade pública do Brasil”, avalia a reitora, Elizabeth Nunes Fernandes.
Na área de extensão, a UemaSul oferta 40 bolsas aos acadêmicos. “A universidade tem, na extensão, um dos seus principais pilares, contribuindo para seu desenvolvimento, pois une conhecimento e prática, além de impactar na transformação social das comunidades envolvidas, uma vez que integra a universidade e a sociedade”, reforça a reitora da Uemasul.
Na assistência estudantil, a UemaSul criou, em 2017, o programa de bolsa permanência. Por meio dessa ferramenta, os alunos em estado de vulnerabilidade socioeconômica, que vêm de cidades diferentes do campus ou centro acadêmica que estuda, têm a chance de concluir a graduação. Somadas às bolsas de pesquisa e extensão, as ações de assistência estudantil contemplam 10% dos discentes matriculados na instituição promovendo a inclusão acadêmica e social.
Professores da rede pública ganharam mais uma alternativa de formação superior com o programa Caminhos do Sertão. A ação atende, também, egressos do ensino médio, democratizando o acesso ao ensino superior onde não existe essa oferta. O programa será implantado ainda nos municípios de Itinga do Maranhão, Carolina, Porto Franco, Amarante do Maranhão e Vila Nova dos Martírios.
Outro ponto positivo da UemaSul é a internacionalização, com ações que projetam a universidade em outros países. A Assessoria de Assuntos Internacionais desenvolve atividades pela construção de um ambiente internacional no cotidiano da universidade.
“Para tanto, a universidade estabelece parceria com entidades e órgãos internacionais. As atividades do cotidiano são desenvolvidas em aulas de inglês, cursos de conversação e de escrita científica em inglês, além de workshop com palestrantes do exterior”, explica a reitora Elizabeth Fernandes.
Acadêmica do curso de Geografia, a estudante Mayra Neves acompanhou todo o processo de instituição e avanços da UemaSul e se diz satisfeita com os resultados. Ela aponta a estrutura modernizada e ampliação das oportunidades de pesquisa entre os resultados positivos alcançados pela instituição. “Quando soube que teríamos uma nova universidade, fiquei curiosa e ansiosa pelos resultados e melhorias que poderiam surgir. Hoje, alunos bolsistas, como eu, têm seu espaço reconhecido. Hoje a situação é bem melhor”, afirmou.
A oferta de bolsas de iniciação científica cresceu 390% com a criação da Uemasul. Este ano, a gestão investiu mais de R$ 400 mil nesse setor, estimulando a elaboração de projetos que contemplam a inovação tecnológica, criação de tecnologias sociais e formação de mão de obra qualificada. Já a captação de recursos externos para realização de pesquisas científicas superou o valor de R$ 1,6 milhão nesta gestão.
A universidade impulsionou melhorias infraestruturais e materiais nos campi de Imperatriz e Açailândia. Para 2019, é prevista a inauguração do novo campus da UemaSul em Imperatriz que vai abrigar os cursos de Ciências Agrárias. São investidos cerca de R$ 11 milhões para construção de 20 salas de aula, 21 laboratórios, salas administrativas e auditório. Em Estreito, o novo campus vai ofertar, inicialmente, os cursos de Engenharia Agronômica, Licenciatura em Letras, Matemática e Física.
Acesso popular
A Uemasul promove atividades que estreitam a relação com as comunidades do entorno, reforçando a ideia de maior acesso ao ensino público superior, conforme plano da gestão. Neste conjunto, o Cursinho Popular é uma ação de inclusão que prepara estudantes de escola pública gratuitamente para o vestibular. Atualmente são ofertadas 100 vagas e os tutores são universitários de cursos de licenciatura em fase de conclusão.
Outra ação social da Uemasul, o programa de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) é destinado à inclusão social de idosos a partir de 60 anos. O conteúdo educacional contempla as áreas de Direitos Humanos, Cultura, Informática e Idiomas, conhecimentos que têm impacto direto na qualidade de vida da pessoa idosa.
História da UemaSul
A criação de uma universidade do sul do Maranhão vem sendo pensada desde a década de 80. À época, a Federação de Escolas de Superiores do Maranhão (Fesma) fazia a transição para se tornar a Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Paralelamente, surgiam debates envolvendo o tema autonomia dos centros da Uema, descentralização e democratização do ensino superior no Maranhão.
A pauta era defendida por grupos de professores, alunos e representantes de movimentos sociais. A vitória veio após décadas de luta, quando em 1° de novembro de 2016, o governador Flávio Dino assina, em Imperatriz, a Lei nº 10.525, criando a Uemasul. No dia 1° de janeiro do ano seguinte, a instituição iniciou suas atividades.
A UemaSul oferece 17 cursos de graduação entre licenciatura, bacharelado e tecnólogo, nas áreas de Ciências Agrárias, Exatas, Humanas, Naturais, Sociais, Tecnológicas e Letras. Atualmente, atende a 22 municípios da Região Tocantina.
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