Representantes do poder público e da sociedade civil foram apresentados, nesta quarta-feira (14), como membros titulares do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac).
Cerimônia ocorreu no Palácio do Buriti nesta quarta (14). Composto por 22 membros titulares, Condepac será responsável pelo registro, preservação e manutenção de bens culturais materiais e imateriais. Foto: André Borges/ Brasília
A solenidade ocorreu no Palácio do Buriti com a presença do governador, Rodrigo Rollemberg, do secretário de Cultura, Guilherme Reis, do secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade, e da colaboradora do governo Márcia Rollemberg, que integra o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural.
Instituído em 1988 e posteriormente extinto, o Condepac foi recriado neste ano pela Lei Orgânica da Cultura (LOC) como órgão vinculado à Secretaria de Cultura. O colegiado será responsável por tratar dos bens culturais materiais e imateriais com poder consultivo, fiscalizador e normativo.
Os conselheiros têm mandato de três anos, prorrogável por mais um.
Para o governador Rodrigo Rollemberg, a capital do País tem uma característica que deve ser fomentada, estimulada, divulgada e respeitada. “Brasília é uma cidade singular. E cabe a todos nós que amamos essa cidade, cuidar desse patrimônio material e imaterial”, destacou.
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Rollemberg lembrou do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e ressaltou a importância da educação patrimonial e o fortalecimento do turismo cívico na cidade.
Presidente do conselho, o secretário de Cultura, Guilherme Reis, frisou a importância do comprometimento das ações de revitalização e recuperação dos espaços e bens culturais.
“Não se recupera de uma hora para outra o que não foi cuidado anteriormente. É preciso esse cuidado diário de manutenção”Guilherme Reis, secretário de Cultura
“Não se recupera de uma hora para outra o que não foi cuidado anteriormente. É preciso esse cuidado diário de manutenção para que não se chegue a situações extremas como foi o Teatro Nacional”, ressaltou Reis.
Para o professor José Carlos Coutinho, membro do conselho, esse colegiado dará continuidade à uma luta antiga de preservação da história de Brasília. “O tombamento não significa nada se não há um acompanhamento. Preservar e proteger é uma tarefa que tem de ser feita por todos”, ressaltou.
Entre as pautas do Condepac está a proposta de registro da Prainha dos Orixás como Patrimônio Imaterial do Distrito Federal. O projeto será discutido na primeira reunião do conselho, prevista para 6 de dezembro.
Edição: Raquel Flores
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