Porto Velho contabilizou 123 assassinatos nos 10 primeiros meses de 2018. Conforme dados da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), o quantitativo de mortes é igual ao mesmo período do ano passado. Já em todo o estado, o balanço mostrou queda de 11% também em comparação com 2017.
Segundo a Sesdec, o mês que registrou mais mortes este ano foi março, que fechou com 19 vítimas. Em contrapartilha, março de 2017 contabilizou 13 vítimas, o que representa aumento de pouco mais de 46% no número de assassinatos durante o período.
Sobre latrocínio, os dados da Sesdec mostram queda na capital de Rondônia. No ano passado, Porto Velho somou 10 roubos seguidos de morte, enquanto este ano contabilizou seis assassinatos da mesma natureza. O percentual representa diminuição de 40%. No estado, o crime caiu 25% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Os casos foram obtidos pelo G1 e são acompanhados pelo Monitor da Violência. Sobre os crimes de lesão corporal seguidas de morte, nem a capital e nem o estado tiveram registros.
Casos
Um dos últimos casos registrados em Porto Velho foi de um homem de 39 anos teve a casa invadida por três suspeitos e morto a tiro. Durante o crime, um dos suspeitos também foi assassinado com um tiro e a golpes de facão. O crime é inicialmente investigado como latrocínio.
Há dois meses, em Ariquemes, um homem também foi morto a golpes de faca após ser chamado no portão de casa. À época, assim que a vítima saiu no quintal para falar com o suspeito, vários usuários de drogas apareceram no local, desferiram golpes de faca contra ela e fugiram em seguida.
A vítima apresentava duas perfurações no tórax e uma no queixo. Os médicos ainda disseram que um dos golpes havia perfurado o pulmão dela.
Em julho deste ano, um homem sem terra foi morto a tiros no interior do estado. A filha da vítima, de 16 anos, também foi atingida pelos disparos. Ismauro Fátimo dos Santos, de 49 anos, foi atingido com três tiros na cabeça e um no braço e morreu no local. Segundo a Polícia Militar, a região onde o assassinato aconteceu é marcado por conflitos agrários.
Fonte: G1