O Maranhão conseguiu atrair, desde 2015, bilhões de reais da iniciativa privada para gerar novos negócios, emprego e renda no Estado. Isso foi possível em grande parte graças aos estímulos garantidos pelo governo e pelo bom ambiente de negócios construído ao longo destes quatro anos.
Além dos investimentos já feitos, outros já foram anunciados para 2019 em diante, também na casa dos bilhões.
De acordo com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), o Maranhão tem atualmente R$ 10 bilhões em investimentos privados em andamento ou projetados.
Destes, R$ 4,4 bilhões estão em andamento. E R$ 5,6 bilhões, projetados. Os recursos privados correspondem a 65,8% do total de investimentos em andamento e projetados para o Estado.
Os valores estão distribuídos principalmente no setor portuário, elétrico e da indústria de transformação. Essa conta não inclui os projetos que já foram concluídos e geraram milhares de empregos.
Veja abaixo alguns dos grandes empreendimentos já concluídos, em andamento e alguns que vêm por aí:
BrasilAgro – É uma das maiores empresas brasileiras no desenvolvimento de terras agrícolas. Anunciou que vai investir R$ 1,4 bilhão nos próximos anos no Maranhão. O novo empreendimento tem capacidade de gerar 3 mil empregos diretos. O investimento será realizado em parceria com a empresa AgroSerra, na Fazenda São José, no município de São Raimundo das Mangabeiras. Serão produzidos grãos e etanol.
Eneva – São investimentos previstos de R$ 1,3 bilhão na ampliação da geração de energia, com 2 mil empregos diretos.
Ômega Energia – A empresa construiu o Parque Eólico de Paulino Neves, da Ômega Energia, e já está com obras de expansão. Os investimentos são de R$ 1,5 bilhão. Com apoio do Governo do Estado, a companhia é responsável pela instalação do primeiro parque eólico (que usa a força do vento) no Maranhão.
Porto do Itaqui – O complexo portuário é administrado pelo Governo do Maranhão, mas recebe muitos investimentos privados. Para se ter uma ideia, o volume estimado até 2022 é de pelo menos R$ 1,4 bilhão.
Porto São Luís – O empreendimento está em andamento e é fruto da colaboração entre o Governo do Maranhão e China Communications Construction Company (CCCC). As obras estão na fase de terraplanagem, supressão vegetal e condução de detalhes geográficos. O prazo máximo de entrega é fevereiro de 2022. O investimento beira os R$ 2 bilhões, e a previsão é de geração de 5 mil empregos. O terminal privado de multicargas vai escoar milhões de toneladas de grãos e minério de ferro.
Raízen – No ramo de tancagem, a empresa investe R$ 200 milhões na construção de um terminal para armazenamento de combustíveis. O empreendimento fica próximo ao Porto do Itaqui, área industrial de São Luís.
Fábrica da Suzano em Imperatriz. (Foto: Divulgação)
Suzano – Com os investimentos de R$ 500 milhões da Suzano Papel e Celulose, foram gerados aproximados 1,3 mil novos empregos diretos e indiretos no Maranhão na construção e no funcionamento de uma nova fábrica de papel, em Imperatriz, Região Tocantina. Agora, a empresa prevê investimentos de R$ 300 milhões no estado, por meio do Porto do Itaqui, para aumentar sua participação, produção e, consequentemente, a geração de empregos.
Vale – A companhia retomou a operação da usina de pelotização na área Itaqui-Bacanga. A usina estava parada havia anos. São mais de R$ 100 milhões, que geraram 370 postos de trabalho. Pelotas são bolas de minério de ferro, utilizadas na fabricação de aço e têm alto valor agregado por garantir mais produtividade às usinas siderúrgicas. Entre os produtos que usam o material, estão pontes, carros e aviões.
Incentivo
Desde 2015, o Governo do Maranhão tem estimulado pequenas e grandes empresas com uma política de incentivos, a fim de gerar empregos.
Entre eles, estão os Parques Empresariais, que são grandes espaços para reunir empresas e indústrias. Já foram entregues, por exemplo, o de São Luís, o de Imperatriz, o de Caxias, o de Pinheiros e o de Timon
Outra iniciativa é a Caravana do Desenvolvimento Empresarial, que em sua edição de estreia atendeu 10 mil empreendedores em dezenas de cidades.
Nas caravanas, os empresários receberam diversos tipos de serviços e puderam tirar dúvidas e resolver exigências burocráticas.
A desburocratização também está em toda a política de estímulo aos empreendedores. Hoje, mais de 280 mil empresas estão ligadas à RedeSim, que facilita os negócios, poupa dinheiro e economiza tempo.
Além disso, com o Jucema Digital, os serviços para os empresários também ficaram muito mais rápidos. O sistema permite que todos os procedimentos executados pela Junta Comercial sejam feitos online.
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