Novos heróis e heroínas nacionais foram inscritos, nesta quarta-feira (12), no Livro de Aço, no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes.
Heróis e heroínas são inscritos no Livro de Aço do Panteão da Pátria. Novos nomes foram reconhecidos por engajamento em causas políticas e sociais na história do Brasil. Solenidade ocorreu nesta quarta (12). Foto: Pedro Ventura/ Brasília
“Miguel Arraes é uma inspiração para mim e para o povo brasileiro”, resumiu o bisneto do ex-governador de Pernambuco, o deputado federal eleito João Campos. Falecido em 2005, o político pernambucano é um dos 21 novos inscritos.
Além dele, Machado de Assis, Rui Barbosa, Euclides da Cunha, Zuzu Angel e Maria Quitéria, entre outros, passam a compor um rol que já somava 31 personalidades, como Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Anita Garibaldi.
“São pessoas que contribuíram no processo de independência do Brasil, da abolição da escravidão, na luta pela democracia e por um País mais justo para todos”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante a solenidade. Miguel Arraes é uma das inspirações políticas de Rollemberg.
Inaugurado em 7 de setembro de 1989, o Panteão da Pátria abriga o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, também conhecido como Livro de Aço, que homenageia pessoas que tiveram papel fundamental na construção do País.
Como ocorre a inclusão de nomes
Para ter o nome no livro, é necessário que o Senado Federal e a Câmara dos Deputados aprovem uma lei com a inclusão. Só podem ser homenageadas pessoas falecidas (ou que tenham presunção de morte) há, pelo menos, 10 anos.
O Livro de Aço homenageia a liberdade, a democracia e todos os homens e mulheres que se sacrificaram para garantir a autonomia e o engrandecimento da nação nos episódios históricos em que o direito à liberdade foi colocado em risco.
Novos heróis e heroínas da pátria
Edição: Amanda Martimon
Livro de Aço Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria Panteão da Pátria praça dos três poderes Secretaria de Cultura do DF