Agência Executiva Metropolitana realiza seminário sobre Plano de Gestão Integrada
A Agência Executiva Metropolitana (Agem) realizou o Seminário de Apresentação e Discussão do Prognóstico e Alternativas Tecnológicas e de Gestão da Etapa 2 do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande São Luís. O evento aconteceu no auditório do Palácio dos Leões, em São Luís, nesta sexta-feira (14).
Na solenidade de abertura, o presidente da Agem, Lívio Jonas Mendonça Corrêa, destacou os objetivos de eventos como este seminário, entre os quais o de reunir a gestão pública com representantes do segmento de reciclagem e sociedade civil, para promover uma discussão bem ampla. “O Plano de Gestão depende da participação de todos para que seja um instrumento norteador eficaz”, destacou.
O responsável técnico responsável pelo Projeto, Pedro Duarte, engenheiro da Floram Engenharia e Meio Ambiente, iniciou a apresentação da proposta de Prognóstico. Ele destacou a projeção populacional e previsão de crescimento da população dos 13 municípios que compõem a Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL). Falou também, de temas como a geração de resíduos sólidos urbanos em domicílios rurais e da construção civil.
Pedro Duarte apresentou soluções tecnológicas para o tratamento destes resíduos, a partir da adoção de unidades de triagem, compostagem e aterros sanitários. “Por lei federal, os lixões devem ser extintos e é nessa direção que estamos seguindo. Mas também é importante que tenhamos critérios para a escolha do local onde serão instalados estes aterros sanitários”, destacou. Ele citou alguns critérios que definem restrições de localização. “Deve haver um distanciamento de, ao menos, um quilômetro de áreas urbanas, bem como de territórios indígenas e quilombolas, de porções de água, dentre outros”, reforçou.
Outro ponto ressaltado por Pedro Duarte foi a recuperação de áreas degradadas. Neste sentido, ele chamou a atenção à necessidade de avaliação ambiental, para que possa ser adotada a técnica correta. “Podemos proceder com a remoção dos resíduos, a recuperação simples ou parcial e até a recuperação como aterro sanitário”, afirmou.
Processo
O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Grande São Luís possui cinco etapas. A primeira foi a de ação e diagnóstico. A segunda etapa, concluída com o Seminário, é o prognóstico e estudo de alternativas.
A terceira etapa trata no estudo de viabilidade da implementação da alternativa selecionada e diretrizes para educação ambiental da comunidade. O quarto passo consiste nas estratégias de implementação, capacitação, difusão e promoção do Plano. A última fase é a conclusão do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e preparação dos produtos em sua forma definitiva.
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