Em Luque, no Paraguai, onde acontecerá o sorteio dos grupos da Libertadores 2019, o presidente Maurício Galiotte falou sobre a polêmica proposta da Blackstar para patrocinar o Palmeiras pelos próximos 10 anos.
De acordo com o mandatário Palmeirense, as garantias bancárias apresentadas por Rubnei Quícoli, representante da empresa sediada em Hong Kong, eram todas falsas, e que por isso a negociação está encerrada.
“Estão encerradas as negociações com esse patrocínio. Por total falta de credibilidade. O HSBC, através do seu CEO, confirmou que o documento de garantia é falso e que não tem conta no banco” disse Galiotte, em entrevista ao Sportv.
A suposta proposta, de R$ 1 bilhão à vista, chegou ao clube por intermédio do candidato derrotado à presidência Genaro Marino na véspera da eleição. Há dois dias, o ex-presidente Paulo Nobre revelou que foi ele quem apresentou Quícoli a Genaro, mas negou que tivesse detalhes do negócio.
Sem citar nomes, o presidente lamentou que a polêmica tenha surgido dentro do próprio clube: “Muito nos entristece porque não cabe mais esse tipo de situação no futebol brasileiro, muito menos no Palmeiras. Trabalhos sério, conseguimos resgatar a autoestima do Palmeirense, resgatamos nosso clube de uma situação muito difícil. Hoje somos protagonistas. Lamentamos que os dirigentes não tomem o devido cuidado para sugerir um nome ao clube” concluiu Galiotte, desta vez à ESPN Brasil.
Encerrada a negociação com a Blackstar, o Verdão deve oficializar em breve a renovação do contrato com a Crefisa/FAM pelas próximas 3 temporadas. Em 2018 as empresas de Leila Pereira pagaram R$ 78 milhões pelo patrocínio exclusivo do uniforme, e também aportaram R$ 12 milhões a título de premiação pela conquista do Deca Brasileiro.