Durante os três dias do encontro Chico Mendes 30 anos, a Tenda do Legado foi um espaço que recebeu visitantes que conheceram as cadeias produtivas e sustentabilidade da região amazônica.
Exposições de produtos extrativistas, madeireiros e não madeireiros, artesanato, economia criativa, além de projetos e programas ambientais do governo do Acre, fizeram parte da programação. Representantes do Amazonas, Amapá
Bahia, Pará e Rondônia também participaram do evento.
O encontro reuniu pessoas de diversas partes do Brasil e de outros países. “O sapato é uma coisa útil, que eu preciso, e sempre prefiro comprar dos produtores locais, onde eu estiver no mundo”, disse Kine Fristad, geógrafa da ONG Rainforest, da Noruega.
A curiosidade e interesse com os produtos amazônicos chamaram a atenção dos visitantes. “A principal curiosidade das pessoas é sobre a cooperativa e se o produto é fornecido por extrativistas”, pontuou Adriano Haluen, promotor de vendas.
Essa é a primeira vez que Maria Margareth Sead dos Santos expõe produtos em um evento. A agricultora de Santarém (Pará) apresentou a cultura do mel na região. “Além da exposição dos produtos, celebramos o legado de Chico Mendes que, como nós, viveu da floresta” destacou.
O momento também serviu para apresentar novidades. A farinha de castanha foi lançada durante o evento como um dos produtos da Cooperativa Sonho Meu, composta por 13 cooperativas. “São todos produtos da sociobiodiversidade do Acre. ” Maria Neves Santos, tutora do Projeto da Cooperariva.
Mais de 100 pares de calçados de látex foram comercializados por José Rodrigues de Araújo, o dr. da Borracha.
“Estou muito feliz com o resultado. As pessoas que conhecem nosso produto valorizam nossa história”, celebrou.
Para Sirlânia Venturin, assessora técnica do gabinete da 1ª dama do Estado, Marlúcia Cândida, o reconhecimento das políticas públicas do estado, os contatos feitos pelos expositores e o fomento do negócio local foram os destaques da Tenda do Legado. “As pessoas ficaram surpresas em conhecer a origem dos produtos e as políticas públicas socio-ambientais do Acre. “Atingiu a nossa expectativa de apresentar os trabalhos desenvolvidos nas comunidades tradicionais e pequenas indústrias”, concluiu.