Agência Espacial Brasileira
Por estar próxima à Linha do Equador, a Base de Alcântara gera economia de combustível para o lançamento de satélites
A comissão mista que analisa a medida provisória que extingue a Empresa Binacional Alcântara Cyclone (MP 858/18) vota amanhã o parecer do relator, deputado Hugo Leal (PSD-RJ).
A empresa binacional extinta foi criada em parceria com o governo ucraniano para explorar comercialmente o lançamento de satélites a partir da base de Alcântara, no litoral do Maranhão
Cooperação
A edição da medida ocorre após o Brasil sair do Tratado sobre a Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo de Lançamentos Cyclone-4, assinado pelos dois países em 2003.
Na época, a ideia era usar o Centro de Lançamento de Alcântara para enviar satélites brasileiros, ucranianos e de outros países ao espaço, cobrando pelo serviço.
Caberia à Ucrânia desenvolver o foguete. Ao governo brasileiro caberia cuidar da infraestrutura de solo no CLA – os ucranianos detinham a tecnologia para fabricar foguetes mas não possuíam centro de lançamento próprio.
A instalação da comissão está marcada para as 10 horas, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. Em seguida serão eleitos o presidente e o vice do novo colegiado.
A comissão mista reúne-se às 10h30, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.