Jovens estudantes da escola de tempo integral. (Foto: Lauro Vasconcelos)
O Maranhão avançou no número de estudantes que concluíram o Ensino Fundamental e Ensino Médio na idade adequada nos últimos anos. Os dados foram apontados pelo monitoramento da Meta 4 do movimento Todos Pela Educação: Todo jovem de 19 anos com Ensino Médio concluído até 2022, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2012 a 2018 (Pnad-C /IBGE).
No Ensino Fundamental, cujo parâmetro foi o jovem de 16 anos que concluiu esse nível de ensino, o Maranhão cresceu 15,9%, acima da média do Nordeste, que foi de 12,4%, e acima de estados como Ceará (14,1) e Pernambuco (11,6).
De acordo com o levantamento, o Ensino Médio apresentou um crescimento de aproximadamente 10%, numa escala que levou em consideração o período entre 2012 e 2018. Em 2012, apenas 42,65% dos jovens concluíram o Ensino Médio na idade adequada. Em 2017, esse percentual subiu para 52%, maior que na Bahia, Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte.
Se for levado em consideração os pontos percentuais, o Maranhão cresceu mais que estados de grande porte como Espírito Santo (2 p.p.) e Rio de Janeiro (5,9 p.p.) e Paraná (6,4 p.p.).
O Maranhão já havia melhorado em relação ao abanando escolar, conforme dados do Ministério da Educação (MEC), divulgados no mês de setembro. O estado obteve o menor percentual de abandono escolar dos últimos 10 anos, com 7,4%. Além disso, alcançou a maior nota da série histórica no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), em 2017, e cresceu pela segunda vez consecutiva, saindo de 3,1 em 2015, atingiu a nota de 3.4. Em quatro anos, o crescimento foi de 21,4% pontos percentuais.
Para o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, os números apontam que a política educacional do governo Flávio Dino foi assertiva. “O governador Flávio Dino definiu desde os primeiros dias de gestão como macro política educacional o Programa Escola Digna, que tem entre seus eixos estratégicos o regime de colaboração com os municípios: com a substituição de escolas de taipa ou estruturas inadequadas por escolas de alvenaria e equipadas, formações e material pedagógico aos profissionais da educação; e o fortalecimento do ensino médio com políticas de requalificação das escolas da rede, incentivo ao protagonismo juvenil, investimento na formação dos professores, educação integral, dentre outros, que visam garantir a permanência do estudante na escola”, enumerou.
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