Aos seis anos de idade, Diogo Caruso iniciou seu primeiro passo fazendo aulas de teatro e dublagem. Decora textos com facilidade e continua estudando dublagem e interpretação de TV e cinema. Esse ano o ator dará vida ao personagem Jerônimo Guerreiro na novela “Verão 90” da Rede Globo.
Como foi o seu começo no teatro? Eu comecei no teatro com 6 anos e foi muito legal subir no palco pela primeira vez. O curso foi divertido desde o início e a minha professora Tati Alvim sempre falava: O importante é se divertir!
Quais são suas expectativas para “Verão 90 “, e como está sendo a sua preparação para fazer o Jerônimo? Eu espero que as pessoas gostem porque o trabalho está ficando muito legal e estou me dedicando bastante. Tivemos aula canto, dança, exercícios com a voz e uma preparação com a coaching que foi um aprendizado muito grande, já que o Jerônimo é bem diferente de mim na vida real, sendo um menino bem mauzinho. Fiz vários exercícios para aprender a demonstrar raiva das coisas. Para mim foi bem difícil porque não tenho raiva de nada, mas com a preparação, aprendi a buscar essa raiva para dar vida ao Jerônimo.
Em 2017, ia ao ar “O Rico e o Lázaro”, onde interpretou o personagem Labash-Marduk, filho de um dos reis da Babilônia na novela. Como foi a responsabilidade de trazer a história antiga para a ficção? Gostei muito de fazer o Labash-Marduk de O Rico e Lázaro. O público gostou muito do personagem porque ele era um menino muito bonzinho e educado, diferente de seus pais de mentira que o roubaram de seus pais verdadeiros. Para mim foi muito tranquilo, porque o Labash se parecia muito comigo. Como foi uma novela de época, eu precisei interpretar os textos da forma que falavam na época, diferente da forma que falamos hoje em dia. Mas de qualquer forma foi muito tranquilo.
Além da televisão, você também tem trabalhos na dublagem, incluindo séries como “Grey´s Anatomy” e “Criminal Minds”. Fale um pouco sobre sua experiência nesses trabalhos? Eu fiz o curso de dublagem quando tinha 6 anos, logo que aprendi a ler e a escrever. Gosto muito desse mundo da dublagem. É muito legal ouvir sua voz em um personagem.
Fora do teatro desde 2015, quando fez uma adaptação dos “101 Dálmatas”, pensa em fazer algum retorno aos palcos? Penso sim. Gosto muito de teatro, mas ainda sonho em fazer um longa.
Praticante de esportes como jiu-jitsu, surf e skate, conte-nos um pouco sobre a sua rotina? Eu fiz escola de skate dos 4 aos 6 anos, mas pratico sempre aos finais de semana nas pistas da Barra e do Recreio. Dia de semana faço “street” na quadra do meu prédio. Sou faixa amarela de jiu-jitsu, treino desde os 5 anos de idade também. O surf pratico só aos finais de semana, quando vou à praia com os meus pais, já que não posso ir sozinho, porque eles trabalham de segunda a sexta.