Acordo, válido por 3 anos, será oficializado nos próximos dias. Valor mínimo por temporada será R$ 81 milhões.
Palmeiras e Crefisa/FAM anunciarão nos próximos dias a renovação do contrato de patrocínio, que começou a ser negociada em dezembro do ano passado mas que foi suspensa para que o clube pudesse resolver a questão envolvendo a Blackstar.
O novo vínculo, que terá duração de três temporadas – até dezembro de 2021, quando vence o segundo mandato do presidente Maurício Galiotte, renderá ao Verdão pelo menos R$ 81 milhões por temporada.
Caso conquiste títulos, o Palmeiras pode aumentar o faturamento, como foi em 2018, quando embolsou R$ 12 milhões de premiação por ter sido campeão brasileiro. Entre fixo, bônus e luvas, o contrato pode render ao Verdão até R$ 400 milhões nos próximos três anos. É o maior acordo de patrocínio da história do futebol sul-americano.
No Palmeiras desde 2015, a Crefisa estima já ter investido R$ 400 milhões no clube. O início da relação envolvia apenas o patrocínio master por R$ 23 milhões, mas logo a hoje conselheira Leila Pereira ampliou o vínculo incluindo a FAM, adquirindo a exclusividade do patrocínio no uniforme alviverde e ajudando em contratações e pagamentos de salários.
Todos ganham: desde que passou a patrocinar o Verdão, a Crefisa viu seu patrimônio crescer mais de 100%, saltando de R$ 2,1 bilhões em dezembro de 2014 para R$ 4,5 bilhões em 2018 (até o primeiro semestre). Seus principais concorrentes no mercado cresceram no máximo 40% no mesmo período.
A FAM, que em 2014 tinha apenas 1.002 alunos, em 2017 alcançou 12.500. O lucro da universidade saltou de R$ 63 milhões em 2016 para R$ 105 milhões no ano posterior, segundo consultoria da Atmã, especializada em educação.