Durante todo o mês de março, o Metrô de São Paulo recebe diversas atrações culturais com música, artes plásticas, fotografia e cinema. A programação faz parte do projeto Linha da Cultura, que leva arte e entretenimento às estações da capital paulista.
A Estação Tatuapé da Linha 3-Vermelha recebe a exposição “Carnaval SP: Ontem & Hoje”, de curadoria de Mauricio Coutinho, que fica em cartaz até o fim do mês. São apresentadas 28 fotografias que homenageiam o espetáculo do Carnaval de São Paulo, a partir de hoje (1). As fotos são retratos antigos e atuais da folia, para destacar a importância histórica dessa vertente da nossa cultura popular.
A mostra “Ser Mulher”, do fotógrafo Thiago Gimenes, estará exposta, a partir do dia 8 de março, na Estação Sé, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As imagens trazem mulheres de vários estilos para dizer em três palavras o que é ser mulher na visão de cada uma delas. A obra tem como objetivo mostrar que cada mulher é única, mas todas têm muito a conquistar.
No dia 10, a Estação Luz, da Linha 1-Azul, recebe a exposição fotográfica “Cine Mu(n)do”, que reúne 17 painéis com imagens do jornalista e fotógrafo Sérgio Poroger, que retrata o cinema no cotidiano de diversas cidades do mundo e traz personagens que são essenciais na exibição de filmes como pipoqueiros, bilheteiros, projecionistas, trocadores de letreiro de cinemas antigos e de fachadas. Toda a curadoria dessa atração é feita pelo fotógrafo Bob Wolfenson e estará na estação até dia 31.
Em cartaz nas Estações Alto do Ipiranga, Paraíso e Clínicas, da Linha 2-Verde, a partir do dia 10, a mostra “Olhares Cruzados Imagens de Duas Culturas” leva aos passageiros 36 fotografias de uma iniciativa da Câmera de Comércio Brasil-Canadá. O conteúdo é resultado de viagens de dois fotógrafos, um canadense e um brasileiro que “trocaram” de países. O brasileiro foi para o Canadá e o canadense veio para o Brasil. As imagens ressaltam a beleza dos costumes dos países visitados pelos olhares dos turistas, para trazer uma nova visão de características que passam muitas vezes despercebidas pelos moradores locais.
A Estação República recebe, ainda no dia 10, a exposição “Lembra, corpo?”. O projeto é do Museu da Pessoa, com fotografias do acervo de famílias brasileiras recriadas em papel bordado pelo artista Nário Barbosa e contará com um espaço especial para pessoas que convivem com doenças dermatológicas. A curadoria é de Diógenes Moura e poderá ser visitada até dia 31.
Outra atração, na Estação Clínicas, revela o conjunto de telas “Se Liga no Traço”, que ilustra 20 gravuras inspiradas no movimento artístico Pop Art – e são de autoria do artista visual Sérgio Astral. A intenção de usar esse tipo de arte é explorar diversos segmentos da pintura com traços envolventes e vários materiais e, com isso, capturar a atenção do espectador.
Já na estação São Bento, da Linha 1-Azul, teremos obras de alunos da FMU, orientados pelo professor de Artes Visuais Renato Pêra. A mostra “O meu não lugar paulistano” convida os espectadores a acessar as memórias afetivas que existem nesses espaços “frios” pelos quais milhares de pessoas passam diariamente, como é o Metrô. O “não lugar” é um conceito que procura falar de espaços de passagem que não criam relações de afetividade. Essa exposição começa no dia 1º e vai até o dia 31.
E na Estação Trianon-MASP, da Linha 2-Verde, a vitrine que é uma parceria entre o MASP e o Metrô contará com obras da artista Djanira da Motta e Silva, intituladas de “A memória de seu povo”. São gravuras que contam a história de elementos que fizeram parte da infância da artista, como amigos e vizinhos, operários e trabalhadores rurais, paisagens do interior e manifestações sociais, culturais e espirituais, como religiões afro-brasileiras, populações indígenas e danças folclóricas.
Do Metrô