Felipe Melo, Ricardo Goulart e Deyverson fizeram os gols da segunda vitória do Palmeiras na Libertadores.
Estreando a camisa azul em homenagem a São Marcos e à Libertadores de 1999, com Deyverson de titular no lugar de Borja, o Verdão iniciou o jogo partindo para cima do Melgar. Logo aos 3 minutos Bruno Henrique cobrou rapidamente uma falta acionando Dudu; o camisa 7 chutou colocado buscando o canto esquerdo baixo do goleiro, que foi buscar.
Ao contrário do que muitos esperavam, a equipe peruana não veio ao Allianz Parrque apenas para se defender. Aos 7 minutos uma prova disso: após jogada de velocidade pela direita, a bola sobrou para Cuesta bater de primeira, para fora. Aos 12 Dudu cobrou escanteio, Goulart desviou no primeiro pau e Gómez chegou no segundo concluindo; Cáceda fez a defesa no reflexo e na sobra a defesa afastou.
Aos 15 minutos uma jogada parecida: Dudu cobrou escanteio e Deyverson, no primeiro pau, concluiu para defesa do goleiro. Aos 17 Victor Luis cruzou para Ricardo Goulart ganhar da marcação pelo alto e escorar para outra boa intervenção de Cáceda.
O Melgar só voltou ao ataque aos 21 minutos num arremate de média distância de Sanchez que Weverton defendeu facilmente. Aos 25 minutos o gol do Verdão enfim saiu. E foi em outra jogada ensaiada de escanteio. Dudu levantou na área, Goulart fez a casquinha e Felipe Melo conferiu: 1 a 0.
No minuto seguinte a abrir o placar o Palmeiras chegou outra vez: Gustavo Scarpa experimentou da entrada da área, por cima. Aos 29 nova chance para o camisa 14, que desta vez chutou por baixo, mas Cáceda foi buscar. No contra-ataque desta jogada Felipe Melo cometeu uma falta muito dura e recebeu cartão amarelo. Se recebesse o vermelho não seria exagero.
Nos últimos 15 minutos o time do técnico Luiz Felipe Scolari diminuiu um pouco o ritmo, mas sem perder o controle da partida. Aos 38 minutos Deyverson desarmou um zagueiro e chutou cruzado, para fora, desperdiçando a última boa oportunidade da movimentada etapa inicial.
O segundo tempo começou com um erro da arbitragem que resultou num susto para Weverton: o juiz inverteu uma falta em Scarpa, o Melgar cobrou direto com Sanchez, ninguém cortou e o goleiro afastou no reflexo. Para não deixar o adversário crescer, o Verdão respondeu de maneira fatal aos 8 minutos: Scarpa cruzou na cabeça de Goulart, que concluiu com a força de um chute: 2 a 0.
Aos 10 minutos Sanchez cobrou falta e Cuesta cabeceou nas mãos de Weverton, que imediatamente ligou um contra-ataque com Gustavo Scarpa; o meia invadiu a área e quando tentava driblar o goleiro perdeu o controle da bola. Aos 15 Scarpa cobrou falta, Ramos desviou e só não fez gol contra porque Cáceda fez milagre.
Tentando reagir, o Melgar teve uma boa chance aos 17 minutos: Sanchez cruzou para Vidales mas Marcos Rocha conseguiu um desvio providencial, mandando para escanteio, que não resultou em nada. Aos 25 minutos, após sobra de uma cobrança de escanteio, Scarpa arriscou de longe e viu a bola tirar tinta da trave esquerda.
Ainda dentro do minuto 25 o Palmeiras chegou ao terceiro gol: Marcos Rocha tocou para Ricardo Goulart, que com um tapa deixou Deyverson em ótima condição; o camisa 16 fintou dois marcadores e soltou a bomba: 3 a 0. Com a vitória assegurada, aos 28 minutos Felipão trocou o amarelado Felipe Melo por Thiago Santos.
Aos 30 minutos outro susto, sempre de bola parada: Sanchez cobrou falta, novamente ninguém interceptou e Weverton fez grande defesa. Aos 36 e 39 minutos Scolari queimou as últimas alterações. Primeiro Goulart deu lugar a Hyoran, depois Borja substituiu Deyverson.
Nos últimos minutos o Palmeiras manteve a posse de bola e ainda criou mais uma chance, aos 41, quando Scarpa deu bom passe para Victor Luis chegar chutando; a bola desviou e saiu em escanteio. E foi “só”. A melhor apresentação do ano levou o Verdão à segunda vitória na Libertadores em duas rodadas. A liderança isolada do Grupo F está garantida.
O Palmeiras volta a campo às 16h30 de sábado (16/03) para enfrentar o São Paulo, no Pacaembu, pela penúltima rodada da fase de grupos do estadual. O mando do clássico é do rival.
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