O pênalti que defendeu quando o Novorizontino vencia por 1 a 0 acabou ficando em segundo plano para o goleiro Fernando Prass, que questionou o procedimento do árbitro Raphael Claus no uso do VAR.
Assim que o gol do adversário saiu, Prass se dirigiu ao árbitro pedindo a anulação porque viu a mão na bola de Cléo Silva; o goleiro estranhou o fato de Claus não ter ido consultar o monitor, como fez depois na marcação da penalidade.
“Estava de frente para a jogada. Não tinha ninguém tapando minha visão e a bola bateu na mão dele. Ele estava com o braço do lado e a bola bateu na mão. Só que os caras complicam uma coisa que não precisa. O VAR veio para ajudar. Por que o Claus não teve o mesmo procedimento da hora do pênalti, que ele foi ver? Por que na hora do gol, que é um lance capital, ele não foi lá ver o monitor que ele tem? Então não dá, se complica à toa” disse o camisa 1.
“Tivemos já duas ou três palestras sobre VAR e lances de dúvida o árbitro tem toda a autonomia para ir consultar. Se pode e já tinha demorado, porque não perder mais 10, 15 segundos e ir verificar no monitor?” questionou o goleiro.
Na terça-feira o Verdão receberá o Novorizontino precisando vencer para avançar à semifinal do estadual. Empate por qualquer placar leva a decisão da vaga para os pênaltis.