Nascida em São Paulo, a modelo Paola Rodrigues, começou sua carreira aos 13 anos. Ganhou diversos concursos de beleza e ficou conhecida por ter sido assistente de palco de Celso Portiolli no programa “Passa ou Repassa”. Quando tinha 17 anos, ingressou no curso de teatro com o objetivo de perder a timidez.
Ganhou notoriedade ao participar do “Casa dos Artistas”, programa exibido pelo SBT em 2004. Atuou na minissérie “Som e Fúria”, produzida pela Rede Globo, adaptada da série “Slings and Arrows”, com direção geral de Fernando Meirelles.
Quando foi que a atuação começou a fazer parte da sua vida?
Comecei a trabalhar aos 13 anos como modelo. Meu perfil era totalmente comercial (não sou padrão modelete alta e magérrima) então a maioria dos testes em que eu era mandada, era para publicidades e muitos tinham fala. Chegava nos testes e me deparava com meninas lindas e perfeitas e eu me considerava uma beleza bem normalzinha (rs). Então percebi que ali eu não teria muita chance se não tivesse algo a mais, então fui estudar para se tornar atriz, porque para ser atriz não tem que essa de beleza, de altura, quanto você tem de quadril e nem idade.
Fale sobre sua experiência em “Tempo de Amar”.
Foi uma delicia fazer a Esmeralda. A Rede Globo tem uma estrutura impressionante é um equipe super competente. Dá gosto trabalhar assim.
Como foi trabalhar com o diretor Jayme Monjardim?
Eu já admirava o Jayme há muito tempo e depois que tive a honra de trabalhar ao seu lado muito mais. Extremamente educado, calmo, simples, daqueles diretores que entendem a cabeça do ator e assim é muito mais fácil trabalhar. Ele tem uma luz e uma energia impressionante.
Qual foi sua primeira experiência profissional?
Meu primeiro trabalho foi a capa da meia fina “Liz”. Fui fotografada pelo J.R. Duran eu tinha apenas 13 anos e não fazia ideia de quem era ele.
O que a maternidade mudou na sua vida?
Nunca fui daquelas que sonham em casar e ser mãe. Eu sempre pensei que eu iria demorar para passar por isso, daí veio a vida e mostrou que não sabemos nada dela… casei com 24 anos e me tornei mãe aos 25. Na época quando descobri que estava grávida, estava escalada para uma novela das 8 da Globo e já estava pensando em me mudar para o RJ, então pense no meu choque. Era uma oportunidade que sempre esperei e tive que negar. Afinal uma novela dura em média 8 meses e a barriga ia crescer, não ia rolar.
Mas digo com todas as palavras que o Noah foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, não trocaria ele por nada, nada, nada, ele veio para colorir ainda mais as nossas vidas e me ensinar coisas que jamais saberia se não fosse ele. Hoje ele está com 8 anos e é meu melhor amigo. Ele é doce, inteligente, super bem humorado e vai comigo e é meu companheiro em todos os momentos.
Ainda sobre a novela, qual significado a Esmeralda trouxe para sua vida?
A Esmeralda era esposa do Imediato (Juan Alba) e apesar de eles serem riquíssimos eram extremamente simples e solidários. Isso é algo em que todos deveriam se espelhar. Se você tem condições ajude, quem não tem e se você também não tem uma boa condição financeira, ajude de outras maneiras. Muitas vezes precisamos de uma palavra amiga, um abraço, um carinho. Estamos na era das doenças espirituais, nunca se foi visto tantos casos de depressão e suicídio. Isso não se cura com dinheiro e sim com amor.
O que a fez querer participar do reality “A Casa dos Artistas” no SBT?
Na verdade não fui eu quem me inscrevi, foi a minha irmã. A Kelly viu chamadas no SBT, e me contou que o intuito desse reality seria diferente dos outros, porque seria só para atores e quem ganhasse iria ser a protagonista da próxima novela do SBT, então achou que seria uma ótima oportunidade para mim e tal.
Eu falei para ela desencanar, porque com certeza seria “panela” e que nunca eles iriam ver todos os materiais que o povo manda. A minha irmã viu que eu não iria me inscrever e já era o último dia para encerrar as inscrições e fez por mim. Quando me ligaram para fazer a entrevista pessoalmente, eu jurava que era trote.
Quais são suas inspirações como atriz?
Admiro muito a Natalie Portman, ótima atriz, linda, ativista, feminista, vegana, super inteligente ( a bicha fala 5 idiomas) ela é demais. E também a Meryl Streep, que consegue mudar a cada personagem o corpo, o andar, a voz, o sotaque, até a forma de olhar. Aquela mulher é o capeta.
Deixe uma mensagem.
Fiquei muito feliz em poder falar um pouco da minha vida, da minha carreira. É sempre bom relembrar as nossas raízes e independente de onde estamos ou quem estamos, não podemos esquecer jamais, pés no chão sempre. A vida é uma passagem hoje podemos estar lá em cima e amanhã lá embaixo, seja sincero e carinhoso com todos, independente se aquele pessoa, possa lhe ser “útil”. Que possamos aproveitar essa nossa passagem aqui na terra, como um aprendizado. Só plantando amor, amizades e coisas boas, porque afinal todo o resto é passageiro.