Natural de Santa Catarina, a atriz Luísa Bastos iniciou sua carreira na televisão interpretando sua primeira vilã, a personagem Branca no primeiro capitulo de “Liberdade, Liberdade”, da TV Globo. Já no ano seguinte, foi escalada pela emissora para uma personagem mais forte: a jovem deu vida a Laura, que durante o desenrolar de “O Outro Lado do Paraíso” sofria abusos de seu padastro, interpretado por Flavio Tolezani.
No cinema, Luísa estreou ano passado com dois filmes que fizeram bastante sucesso com o público brasileiro: “A Menina Índigo” e “Fala Sério Mãe!”, onde teve a oportunidade de contracenar com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela, artista que participou da produção que a motivou a seguir na profissão: a novela “Carrossel” do SBT.
De onde surgiu seu interesse pela arte da atuação?
Desde muito pequena eu amava tudo ligado à arte. Amava o palco. Fui crescendo e comecei a fazer alguns trabalhos como modelo e comerciais. Mas quando comecei a assistir a novela Carrossel a minha vontade de atuar se tornou bem mais forte. Foi quando eu coloquei na minha cabeça, mesmo, que eu queria ser atriz. Eu tinha uns 6 anos, por aí.
Como foi dividir cena com
Ingrid Guimarães em “Fala Sério, Mãe!”?
Foi uma grande emoção. Afinal, ela é uma super atriz e que eu já admirava desde
o filme “Loucas para Casar”.
Durante a novela “O Outro Lado
do Paraiso”, a personagem Laura sofria abuso por parte do padrasto. Como
foi a preparação para encarrar uma situação tão forte como essa?
Eu encarei como sendo uma forma de ajudar as pessoas que sofrem com todo tipo
de abuso. Infelizmente, muitas crianças perdem a sua inocência muito cedo e
ainda se sentem culpadas sem terem feito nada. Além disso, há mães/pais que nem
acreditam nas poucas crianças que têm a coragem de revelar os abusos. Quanto às
cenas que gravei, foi muito tranquilo, pois só precisava demonstrar que não
gostava do padrasto. A parte ruim ficou toda para a Bella Piero, a atriz que me
sucedeu.
Sobre a novela “Liberdade,
Liberdade”, como foi fazer sua primeira vilã na televisão?
Foi muito legal. Até porque foi minha primeira participação em uma novela. Foi
só uma cena, mas que eu AMEI fazer. Adoro os personagens vilões. São mais
desafiadores e dão um “tempero” na história.
Nos fale de seu trabalho no
filme “A Menina índigo” com o Murilo Rosa.
Foi meu primeiro trabalho como atriz. Eu fiz uma pequena participação, como
colega de balé da Sofia (Letícia Braga). Quando passei no teste chorei muito de
alegria. O Murilo, a Letícia e toda a equipe foram maravilhosos comigo. Eu já
tinha conhecido o Murilo quando tinha 3 anos e achava que o nome dele era
“Gorila Rosa”. Detalhe: eu o chamei assim! Até hoje minha família ri muito
dessa história! Tenho foto no colo dele desse dia. Sou fã.
Quais são suas inspirações
como atriz?
Atualmente, principalmente depois de gravar “O Outro Lado do Paraíso”, me
inspiro muito na Marieta Severo e Eliane Giardini. Elas dispensam elogios, né?
Além delas, me inspiro na Bella Piero e na Sandra Coverloni, pois são
talentosíssimas e pessoas incríveis, muito especiais! Também sou super fã da
Isis Valverde. E quem não é?
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Sonhos servem para serem alcançados, mas você tem que fazer a sua parte.
Estudar, se empenhar, e fazer o seu melhor, mas sempre mantendo os pés no chão,
com equilíbrio e humildade. Nunca desista dos seus sonhos e batalhe por
eles! Obrigada a todos que torcem por mim!