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Na Bett Educar de 2019, maior feira de educação que acontece em São Paulo entre 14 e 17 de maio, o Sebrae está presente para promover a conscientização sobre a importância da educação empreendedora. Em uma das palestras, realizada na quarta-feira, o foco foram os projetos de dois professores, já premiados pelo MEC no último ano nesta categoria, que dão suporte aos alunos e incentivam um aprendizado voltado ao empreendedorismo.
De acordo com Sande Plyana Silva Almeida, de Montes Claros (MG), o mais importante para os professores durante as aulas é desenvolver características empreendedoras. “O benefício de o aluno entender de eficiência, independentemente da escola, é para a vida. É proporcionar ao aluno uma visão de futuro, de que ele precisa saber planejar, ter metas, saber correr riscos”, ressaltou a educadora. “Desenvolvendo isso em sala de aula, mesmo com as disciplinas básicas, o aluno vai sendo estimulado a pensar na própria vida e na vida do outro, e na questão da transformação”, complementou.
O empreendedorismo, de acordo com Sande, vem de forma quase que natural. “Quando você pensa em uma habilidade, você está sendo levado a desenvolver características empreendedoras. E, se ao abrir um negócio, você colocar essas características em prática, o resultado é um sucesso”, explica. “É sair da inércia, é enxergar mais e desenvolver. O empreendedorismo faz com que o aluno sinta que ele é muito mais do que um aluno”. Como experiência pessoal, a professora tem alunos que desenvolveram pequenos negócios na comunidade, como empresa de decoração de festas, de cuidados pessoais, entre outros projetos.
O professor Elionaldo Bringel de Lima, de Juazeiro (BA), também aposta na educação empreendedora, e conta com a solidariedade e doação de tempo de outros profissionais capazes de colaborar nesse ensino. Por essa razão, em um de seus projetos, intitulado “Eu preciso sonhar: uma escola que perpassa a função de ensinar”, ele busca trazer profissionais que inspirem os alunos e que possam contar suas experiências de formação e mercado de trabalho. Para que o projeto se concretize, muito trabalho é envolvido, mas os frutos colhidos são bons. “Se a gente for para uma sala de aula e imaginar que a gente vai fazer tudo sozinho, não vai. A gente precisa da ajuda do próximo”, diz. Com isso, o principal desafio é driblar a falta de interesse, de objetivo e até mesmo indisciplina dos alunos. “Ações profissionalizantes no Ensino de Jovens e Adultos aproximam as famílias, trazem renda para a comunidade e reduzem a violência”, considera.
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