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Traçar um panorama de corporate venture no Brasil sob uma perspectiva de sensibilização de grandes empresas para que adotem essa agenda como geradora de valor em suas ações de inovação. Este é o propósito do estudo “Corporate Venturing no Brasil: Co-inovando em rede, um guia para corporações e entidades de apoio”, que o Sebrae juntamente com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) lançaram durante o 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que acontece em São Paulo, nos dias 10 e 11 de junho. O estudo mostra que a pressão por criar vantagens competitivas e comparativas afeta empresas de todos os setores e portes, não só as grandes corporações, mas ainda mais as médias e pequenas. O mesmo efeito é sentido pelas implicações das tecnologias exponenciais da 4ª Revolução Industrial. Esse tsunami de inovação e disrupção impacta não apenas os negócios altamente dependentes de tecnologias digitais, mas também negócios do setor industrial, comercial e de serviços e o próprio setor governamental. Em todos esses segmentos, existe atualmente uma infinidade de exemplos de grandes corporações que estão investindo em iniciativas de Corporate Venturing pois precisam estar conectadas com essa nova realidade, que envolve não apenas o consumidor final, como também os parceiros. “O estudo está totalmente alinhado à agenda de inovação do Sebrae, que visa fomentar o investimento corporativo em pequenos negócios inovadores para promoção do desenvolvimento tecnológico e para geração de negócios”, destacou o analista de Inovação do Sebrae, Krishna Farias. Todas essas ações se dão pela constatação de que qualquer empresa, seja o maior banco, varejista ou fabricante de bebidas do país, já não consegue inovar sozinha, por mais que detenha conhecimento, capital e acesso ao mercado. Do outro lado, empreendedores independentes ou corporativos criam startups que não apenas inovam, mas muitas vezes criam novos mercados ou iniciam uma nova dinâmica que as empresas tradicionais não conseguem acompanhar.
É neste contexto de profundas mudanças que as empresas de grande porte e, cada vez mais, as de médio porte, começam a encarar as iniciativas de Corporate Venturing como parte da solução para se manterem competitivas ou mesmo se reinventarem. A avaliação do Sebrae e Anprotec é de que no Brasil, em especial, este movimento ganhará ainda mais força pelos novos incentivos fiscais que estão surgindo para este tipo de programa.
Sheila Oliveira Pires, superintendente executiva da Anprotec, reforçou que o estudo, coordenado pelos professores Ary Plonski e Marcelo Nakagawa, mostra a importância do ambiente de inovação, como incubadora, aceleradoras e parques tecnológicos que ajudam a aglutinar esses elementos e gerar, de fato, empresas inovadoras que país precisa. “Inovação é um elemento essencial para desenvolver uma economia mais competitiva, que gera mais produtividade”, complementou.
Durante a apresentação do estudo, a representante da Anprotec ainda citou o programa Nexos, iniciativa liderada pelo Sebrae e a Anprotec. A iniciativa busca pequenos negócios inovadores com competência tecnológica para desenvolver novas soluções digitais para o setor, com potencial de contribuir para a redução do impacto social, ambiental, melhorias das condições de trabalho e saúde, eficiência operacional e redução de descartes. Os projetos selecionados receberão apoio financeiro para suportar o desenvolvimento e o aprimoramento de tecnologias, produtos, serviços e soluções.
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