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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça RN indeferiu pedido liminar feito pela defesa do advogado Allan Clayton Pereira de Almeida para revogar a sua prisão preventiva.. Ele foi preso no último dia 10 de junho, em decorrência da “Operação Infiltrados”, deflagrada pelo Ministério Público Estadual. O advogado foi denunciado pelo MP pela suposta prática dos crimes de corrupção ativa, extorsão e lavagem de dinheiro em um esquema para compra de decisão judicial.
A defesa de Allan Clayton Pereira de Almeida alegou a ocorrência de um suposto constrangimento ilegal por parte do Juízo de Direito da 5ª Vara Criminal de Natal, que manteve a prisão preventiva do advogado.
Segundo a defesa, “não há nenhum elemento nos autos que indique uma possível turbação à ordem pública” assim como “não se tem notícias de que ele pretenda atrapalhar a instrução criminal ou se furtar à aplicação da lei penal”.
A defesa reconhece que o advogado chegou a ser preso em decorrência da “Operação Medellín”, mas que não foi sequer denunciado na respectiva ação penal, de modo que mantém a sua primariedade.
O advogado Allan Clayton Pereira de Almeida foi preso preventivamente no dia 10 de junho, em Natal, como parte da Operação Infiltrados, que investiga suposta negociação de um processo que tramita no Tribunal de Justiça. Além da prisão preventiva dele, mais quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Natal e Parnamirim.
Segundo o MP, Clayton teria pago propina de R$ 70 mil em espécie para dois advogados – um ex-assessor da Assembleia e sobrinho de um desembargador do TJ, e outro, igualmente advogado, ex-servidor da Assembleia e ex-assessor do Tribunal de Justiça. São eles, pela ordem, Rodrigo Fernandes de Paiva e Flávio Humberto de Noronha Freire, que teria recebido o dinheiro.
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