Armador é um dos nomes mais antigos no projeto que trouxe o Corinthians de volta ao basquete
Agência Corinthians
Com a NBB encerra antecipadamente por conta da pandemia do coronavírus, o Corinthians decidiu suspender o basquete e não renovou com nenhum atleta. Um dos nomes mais antigos do projeto que trouxe a modalidade de volta ao clube após 22 anos, Ricardo Fischer fez balanço positivo dos dois anos da equipe alvinegra.
"Fiquei muito feliz quando escutei o projeto pela primeira vez. Um clube com tanta história, camisa pesada, retomando ao basquete. Melhorou muito a estrutura, a mentalidade. O clube voltar a respirar o basquete, depois de 20 anos, não é fácil. Teve obras no vestiário, preparação mudou, técnicos mudaram. Muita coisa. Foram melhorando o elenco. Tudo parte de um processo para evolução e para levar o Corinthians de novo ao topo", ressaltou, em entrevista exclusiva ao Meu Timão.
"Foi muito lindo ver o clube respirando basquete tantas vezes. Todos falando, lotando o ginásio. Muito alegre e positiva essa volta do Corinthians", completou.
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Feliz com tudo que viveu no clube, Fischer não esconde que espera que ficar sem renovação não seja um adeus, mas sim um até logo. Mesmo com dúvidas sobre o futuro da modalidade no Parque São Jorge, o armador prioriza uma "volta" ao Timão se a modalidade for mantida após a pandemia.
"Nunca escondi de ninguém que minha vontade, até antes da pandemia, era ficar no Corinthians uns bons anos. Estou em casa, é minha cidade, estou perto da família, um clube de estrutura e um projeto vencedor. Com certeza gostaria de ficar. Não recebi nenhuma proposta, os clubes estão se estruturando para ver o que vai acontecer. Mas com certeza, minha preferência é o Corinthians", concluiu.
Contratado logo após a conquista da Liga Ouro de 2018, que deu vaga ao Corinthians no NBB, Ricardo Fischer soma 68 partidas pelo clube, com 37 vitórias.
O basquete, cabe destacar, é uma das quase 50 modalidades que devem passar por reavaliação no Corinthians por conta da crise causada pela pandemia.
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