No dia 18 de agosto a cidade de Ariquemes ficou perplexa com a notícia da prisão do Padre João Selhort. O líder religioso da comunidade cristã, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Mas o que a Polícia Civil procurava eram provas quanto as supostas acusações de pedofilia, que ainda estão sendo investigadas em equipamentos eletrônicos apreendidos pelos policiais.
A comunidade católica que fazia parte de seu ministério na igreja, ainda está chocada com a possibilidade de se tornarem verdadeiras as acusações contra o querido e amigo padre, que sempre esteve junto com os fieis nas principais causas, seja no auxílio dos problemas das famílias, ou em causas como a ideologia de gênero, que foi a bandeira defendida pelo padre durante a discussão do assunto na Câmara Municipal.
O sigilo judicial do caso impediu o trabalho dos meios de comunicação, uma vez que várias informações vieram à tona, mas devido ao pedido da Justiça em manter as investigações sigilosas, o pouco de informações palpáveis que publicadas, foram desmentidas por meio de uma nota assinada pelo delegado regional de Polícia Civil, Renato Morari.
Mas enquanto não forem divulgados os detalhes do caso, o padre foi preso por posse ilegal de armas e nada mais. O resto são somente acusações de pedofilia, que permanecem mascaradas pelo cerceamento à liberdade da atuação da imprensa, neste episódio da história de Ariquemes.
O padre foi afastado pela Arquidiocese de Porto Velho sem emissão de nenhuma nota oficial, e informações relatam que ele está longe daqui, em outro estado e outra comarca, e caso seja comprovado algum crime, dificultará as respostas do mesmo à Justiça.
Enquanto isso, dentro de alguns dias completa um mês que o caso veio à público, e toda a comunidade de bem aguarda pela comprovação ou não das acusações, para que se possa acompanhar, caso haja culpa, a realização da Justiça em um julgamento; ou se comprovada a inocência, com o retorno ao ministério que antes atuava.
Da Redação – Folha Nobre