Quem conta o causo é a coluna Radar, da Veja. De acordo com a narrativa, no dia 2 de maio de 2014, Lula já tinha o discurso pronto. Nele, o ex-presidente confirmaria para a plateia que seria o candidato do PT em 2014. Mas Dilma o chamou para uma conversa reservada. Dela, sai um petista abatido e uma presidente radiante. Em seguida, de improviso e soando sem sentido, Lula confirmaria que Dilma concorreria à reeleição.
Numa segunda nota, a coluna especula que a presidente teria ameaçado o ex-presidente com uma informação de que parte dos desvios da refinaria de Pasadena teria sido usada pela campanha de Lula em 2006. Só depois Rui Falcão pediria aos 800 delegados do PT para levantar o crachá vermelho caso concordassem com um segundo mandato de Dilma, confirmando, assim, que seria ela a candidata.
O problema maior disso tudo? Essa parece a narrativa ideal para alguém que queira se descolar da presidente mais mal avaliada de todos os tempos e voltar triunfante em 2018. E a imprensa brasileira, mesmo quando na Veja, adora contribuir para que a versão emplacada dos fatos seja aquela mais conveniente ao PT.
Fonte: Implicante.org