Em um cenário onde uma pessoa é assassinada a cada meia hora, em média, entre as 27 capitais do País Porto Velho aparece com o oitavo melhor índice, com taxa de 30,6, ficando bem abaixo das cidades vizinhas, Manaus/AM (41,6) e Rio Branco/AC (36,5). Os dados são do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, organizados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta semana.
De acordo com o anuário, houve 15.932 mortes decorrentes de crimes violentos intencionais (homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios) nas 27 Capitais brasileiras no ano passado – o que equivale a uma vítima a cada 30 minutos, aproximadamente.
Juntas, as Capitais registraram percentual médio de 33 mortes violentas para cada 100 mil habitantes em 2014. Fortaleza (CE) é a que tem o maior índice (77,3) e São Paulo (SP) o menor (11,4).
O estudo foi feito a partir de pedidos às Secretariais Estaduais de Segurança Pública ou Defesa Social com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), além do cruzamento de informações disponibilizadas pelas secretarias na internet.
Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Defesa e Cidadania, Antônio Carlos Reis, a cidade de Porto Velho teve um considerável avanço em relação ao ranking nacional das Capitais mais violentas, pois em 2010 estava na nona posição e em 2014 passou para a oitava menos violenta.
Secretário Reis detalha ações que contribuíram com a redução
“Os números ainda são elevados, mas a Sesdec, através da atuação dos órgãos de segurança, vem buscando reduzir a números mais aceitáveis”, explicou.
O secretário destacou, ainda, que exitem várias frentes de trabalho que visam o combate ostensivo e imediato da violência e criminalidade, além de ações de caráter preventivo. Entre as principais com efeito imediato, ele citou o patrulhamento da Força Nacional na região do Vale do Jamari, apoio tático do helicóptero do Núcleo de Operações Aéreas (NOA), combate ao narcotráfico nas regiões de fronteira, expansão das atividades de inteligência, operações policiais com a integração das Polícias Militar e Civil, entre outros parceiros, bem como, aquisição de equipamentos.
Fonte: Rondoniaovivo com informações do Secom-RO