O deputado Hermínio Coelho (PSD), disse hoje durante sessão plenária da Assembleia Legislativa de Rondônia, que o grande culpado pelo caos instalado no transporte coletivo com mais uma grave deflagrada pelos motoristas e cobradores de ônibus, é o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, que deve sim ser responsabilizado judicialmente, pelos prejuízos provocados ao comércio, aos trabalhadores e a classe estudantil.
Para o deputado Hermínio Coelho, mais uma vez o prefeito Mauro Nazif demonstra sua covardia, ao através de nota oficial, além de se eximir de responsabilidade, ainda tenta jogar a população contra os trabalhadores grevistas. Além disso, prosseguiu, “o prefeito ao anunciar com a possibilidade de autorizações extraordinárias para atuação de vans e outros veículos, além de não resolver o problema, agrava ainda mais os ânimos nesta área, já inflamada com a situação calamitosa vivenciada por mecânicos, motoristas e cobradores de ônibus”.
Declarou Hermínio Coelho que Mauro Nazif é um grande pilantra, pois diz que vai recorrer a Justiça, para que seja mantido um percentual dos ônibus em funcionamento, quando efetivamente não pode fazer, pois ele mesmo decretou a extinção das concessões por caducidade, das duas antigas empresas existentes, mas que precariamente ainda estão com os ônibus sendo utilizados.
De acordo com dados oficiais, o sistema de transporte coletivo de Porto Velho tem o seguinte desempenho:
Atende 32.588 estudantes diariamente;
São utilizados 28680 vales transportes diariamente, concedidos por empresas;
Pagam diretamente a passagem cerca de 39.456;
O percentual de transporte de idosos é de 6.470 idosos/diário;
Cerca de 7.392 portadores de necessidade especiais são transportados/diário;
Através do sistema de integrações, atinge a cifra de 6.966 por dia sem pagamento de passagem.
O desastre reinante no transporte coletivo de Porto Velho, no entendimento do deputado Hermínio Coelho é resultado de uma gestão desastrosa, inoperante, perseguidora, que não respeita os interesses da população e sim privilegia interesses subalternos e particulares de seus gestores.
Da Assessoria