Este provérbio não é uma observação, pois nenhum rei jamais de aproximou de suas declarações. Todos os reis terrestres violaram este provérbio. Este provérbio não é teoria política, pois nenhum homem natural consegue guardar as suas propostas. E também não pode ser limitado a uma profecia de Cristo. O que temos aqui é dever político! Aqui está a meta que um rei deve procurar atingir, com a ajuda de Deus! E para isso o verdadeiro povo de Deus orará pelos seus governantes (Ed 6:10; Jr 29:7; ITm 2:1-3).
Há uma elipse neste provérbio, como em outros, nos dando a entender que devemos obter a lição correta pelas suas palavras. O provérbio descreve somente os reis sábios e justos, como se estivesse dizendo, “A sentença divina está nos lábios de um bom rei.” A necessidade de suprir a mesma elipse pode ser vista em outras passagens (Pv 18:22; Ec 7:28) e em outros provérbios de Salomão a respeito de reis, confirmam esta interpretação (Pv 16:12-13; 20:8; 20:26,28; 25:4-5; 29:4,14).
Davi e Salomão foram dois dos maiores reis que existiram, tendo uma reputação gloriosa em determinadas épocas de suas vidas (IISm 14:17; IRs 3:28). Mesmo assim os seus lábios proferiram coisas profanas, e eles perverteram a justiça durante seus reinados. (IISm 11:14-17; 23:3-5; IRs 11:1-11). Salomão escreveu estes provérbios inspirados, muitos tratando com políticas, para instruir o seu filho de forma que fosse um governante fiel e sábio de Israel. Você também pode receber lições de um rei.
A sabedoria depende do temor de Deus (Pv 1:7; 9:10; 15:33), e ela é instruída pela palavra de Deus (Sl 19:7-11; 119:130). Um rei sábio, tremendo diante da palavra de Deus, teria uma sentença divina nos seus lábios, pois os seus julgamentos refletiriam a vontade de Deus (Dt 4:5-8; Pv 8:6-21). Portanto, Deus deu ordens aos reis de Israel para terem as escrituras sempre diante deles (Dt 17:18-20). E os governantes civis de hoje se beneficiariam das mesmas exigências.
Toda autoridade vem de Deus, o qual ordenou cinco esferas de governo humano – pais, mestres ou empregadores, marido, governante civil e pastor ou governantes espiritual. Representar Deus em seus julgamentos deveria ser a meta mais elevada de cada governante (Rm 13:1-7; ICo 4:1-4; Ef 6:4; Tg 3:1). E todo o pensamento sobre qualquer matéria deve ser submetido à autoridade ordenada de Deus, pois em assim fazendo, honram a Deus, promovem uma sociedade ordeira, e obtém paz para si mesmo.
If a man puts total trust in God, He will give him this proverb’s wisdom (Pv 3:5-6; 16:3; ISm 10:9; IRs 3:5-14; Sl 119:98-100; Tg 1:5).
A única maneira que este alto padrão pode ser obtido é por um estudo cuidadoso e pela aplicação da Bíblia, que tem as respostas finais para todos os dilemas (Pv 22:17-21; Sl 119:128; Is 8:20; IITm 3:16-17). Preparado com a palavra de Deus, um homem fala segundo os oráculos de Deus (Rm 3:1-2; Hb 5:12-14; IPe 4:11). Se um homem coloca toda a sua confiança em Deus, El o dará a sabedoria deste provérbio (Pv 3:5-6; 16:3; ISm 10:9; IRs 3:5-14; Sl 119:98-100; Tg 1:5).
Só há um rei justo (IISm 23:1-5; Sl 45:6-7; 89:19-37). Uma sentença divina está dos Seus lábios, e Ele nunca erra em juízo. Ele governa o universo, e Ele virá em breve para julgar o mundo. Ele é o Abençoado e o Único Soberano. Ele decretará: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41). Hoje, rogue a Ele por misericórdia! Beije o Filho, para que Ele não fique irado (Sl 2:10-12).